Normalmente, cada embarcação atravessa 22 caminhões, afirma sindicalista. A BR-364, cortada pelo Madeira, é a única via terrestre que liga Acre ao resto do país.
O baixo nível das águas do Rio Madeira, em Rondônia, diminuiu a travessia de caminhões que tentam chegar no Acre em mais da metade, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de Carga do Acre. A BR-364 – cortada pelo manancial – é a única via terrestre que liga o estado acreano ao restante do país.
A presidente do sindicato, Nazaré Cunha, explica que em cotas normais as balsas atravessam 22 carretas por viagem. No entanto, devido ao período de seca, o transporte caiu para seis. A diminuição e a demora no trajeto fluvial tem ocasionado uma fila de veículos que esperam a vez.
“Estamos falando todo dia com a http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração das balsas. Nos informaram que estão fazendo um novo porto, porém há dificuldade por conta do barro. Três balsas estão operando, mas com dificuldades. A fila deve aumentar cada vez mais, porque todo dia tem caminhão para passar. Tem demorado entre 12 e 24 horas”, complementa.
A Defesa Civil Estadual informou na segunda (7) que o Rio Madeira chegou à marca de 10,08 metros na Vila do Abunã, distrito de Porto Velho (RO), local onde os veículos atravessam. A situação está melhor que o mesmo dia do ano passado, quando a medição era de 8,87 metros. A reportagem tentou, mas não conseguiu os níveis atualizados das águas.
Ainda na segunda, o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) anunciou que, mesmo com a situação, não há risco de desabastecimento. Os produtos têm demorado em média 24 horas em alguns estabelecimentos.