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Caso de adolescente que sumiu após sair para jogar bola é encaminhado para a DHPP em Rio Branco

José Lima está desaparecido desde o último dia 20. Delegado diz que há indícios de que ele sofreu violência.


O desaparecimento do adolescente José da Silva Lima, de 16 anos, que era investigado pela Delegacia da 5ª Regional, foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta quinta-feira (24). Lima desapareceu no último dia 20 deste mês após sair de casa no bairro São Francisco para jogar futebol em uma quadra no bairro vizinho, Edson Cadaxo.


Ao G1, o delegado Rêmulo Diniz, que vai ficar responsável pelo caso, afirmou que houve esse encaminhamento para a DHPP após indícios de que Lima tenha sofrido algum tipo de violência. No entanto, segundo ele, não há provas de que ele tenha sido morto e a polícia deve permanecer fazendo buscas.


“Não há nenhum procedimento que diga que ele tenha relação com facções criminosas, era um rapaz muito jovem, não tem passagem registrada por prática de crimes. A DHPP vai tomar todas as precauções e vai verificar a questão de antecedentes e amizades que ele tinha. Então, só vamos poder dar um parecer e um posicionamento mais à frente durante as investigações”, explicou


Na tarde de quarta (23), uma equipe do Corpo de Bombeiros, acompanhada de familiares do adolescente, fez buscas em uma área de mata no bairro São Francisco próxima ao igarapé de mesmo nome. Ao G1, o major Cláudio Falcão disse que os familiares passaram algumas informações de que o adolescente estava acompanhado de dois homens e depois ouviram gritos de socorro.


A irmã do adolescente, Vanessa Araújo, de 27 anos, conta que alguns materiais foram encontrados durante as buscas, mas a polícia pediu que não fossem passados detalhes para não comprometer as investigações. Vanessa disse que a família não perdeu as esperanças de encontrar Lima com vida.


“Recebemos muitas notícias, muitas pistas, mas não podemos falar agora. Continuam as buscas com o auxílio do Corpo de Bombeiros. Estamos tentando montar o quebra-cabeça. Mesmo com todo esse misto de sentimentos, estamos confiantes de que ele está vivo”, finalizou.


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