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Amigos da década de 70 e 80 fazem grupo no WhatsApp e se reencontram durante Novenário em Cruzeiro do Sul

Grupo ‘Batelão da Farinha’ reúne amigos de juventude e infância nascido em Cruzeiro do Sul. Encontro deve ocorrer anualmente.

Amigos que conviveram entre a década de 70 e 80 em Cruzeiro do Sul resolveram reunir todos durante o Novenário de Nossa Senhora da Glória, que ocorre até o dia 15 em Cruzeiro do Sul. O 1º encontro do Batelão da Farinha, como foi batizado o grupo, foi nos dias 11,12 e 13 de agosto.


O objetivo do grupo é ultrapassar a tela do celular e marcar um encontro presencial todos os anos durante a tradicional festa religiosa da cidade.


São amigos que acabaram sendo separados pela distância. Atualmente cerca de 100 pessoas moram em diversas cidades do país e fazem parte do grupo. Outros integrantes ainda moram na cidade acreana e serviram de anfitriões para os amigos, que não visitavam a cidade por quase 30 anos.


A ideia foi idealizada pela cruzeirense Clodomira Viga, que atualmente mora em Rio Branco e um certo dia pensou em reunir os amigos do passado.



“Em janeiro de 2017 tive a ideia de criar no WhatsApp o Batelão da Farinha para não deixar os amigos que reencontrei sumir de nossas vidas. A intenção é aproximar as pessoas que foram jovens e adolescentes nos anos 70 e 80 e que viveram momentos felizes em nossa cidade. Foram sete meses de reuniões, contatos e planejamentos para que este primeiro encontro acontecesse. Agora vamos fazer disso uma tradição e sempre durante o Novenário vamos nos encontrar”, conta.



Há 29 anos, o comissário de bordo Erivaldo Magalhães mora em São Paulo. Além de reencontrar os amigos, ele comemorou o aniversário de 51 anos na cidade junto de familiares, que também não via há muito tempo.


“Reencontrei pessoas que há muitos anos não via. Está sendo uma alegria muito grande, depois de 29 anos, comemorar meu aniversário no meio de amigos de longas datas. Tinha muita saudades do Novenário, que agora está sendo realizado em outro local. A cidade mudou muito. Antes a cidade não tinha asfalto e não era tão quente. A cidade cresceu muito, o trânsito tá mais intenso e já existe muita criminalidade. Eu preferia a Cruzeiro de antes”, pontua.


O general do Exército Ítalo Avena é do Rio Grande do Sul, mas se casou com uma acreana durante suas passagens pela segunda maior cidade do Acre nos de 1978, 1983 e 1991. Ele diz que a cidade marcou muito a sua vida e que gostou da ideia de reunir todos os amigos.


“Acho brilhante essa iniciativa dessas pessoas que viveram juntas uma determinada época da cidade. Depois, o destino levou cada um para um lado e hoje estão reunidos novamente nesse grupo. Alguns conviveram comigo em eventos culturais e esportivos no tempo em que vivi aqui. Me sinto muito honrado em pertencer a esse grupo e está presente aqui no dia de hoje”, conta.


O encontro teve uma recepção e um baile de abertura aos visitantes, além de passeio de barco pelos rios Moa e Juruá. Apresentações culturais também foram programadas, com músicas, poesia e artesanato e visita ao Rio Croa e almoço também. Alguns dos amigos permanecem na cidade até a quarta-feira (16). Outros retornam às cidades onde residem na madrugada de segunda (14).



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