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Agente penitenciário é morto com tiro na cabeça em ramal no Bujari, interior do Acre

Humberto Furtado foi morto na noite de quinta (25), no Ramal da Sanacre. Polícia diz que arma e motocicleta do agente não foram encontradas.


O agente penitenciário Humberto Furtado, de 29 anos, foi morto com um tiro na cabeça por volta de 11h50 da noite desta quinta-feira (24). O crime ocorreu no ramal da Sanacre, no município do Bujari, no interior do Acre. Ao G1, a Polícia Militar do município informou que foi acionada pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) e quando chegou no local a vítima já estava morta e jogada na rua. Furtado morava em Rio Branco.


Ainda segundo a PM, a arma de Furtado não estava no local. A PM não soube informar se o revólver foi levado ou se não era usado pelo agente no momento do crime. O mesmo ocorreu com a motocicleta da vítima que também desapareceu.


O presidente da Associação do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen-AC), José Janes, disse que ainda não sabe muitas informações sobre o caso. Segundo ele, a suspeita é de que Furtado tenha sofrido uma emboscada.


“Ele era um agente muito preparado, então, acreditamos nessa questão da emboscada justamente por terem levado a moto e a arma dele. Nós, agentes penitenciários, somos caçados todos os dias e ameaçados. A situação é muito preocupante”, lamenta o presidente da categoria.


Outra suspeita do sindicato, segundo Janes, é que a morte de Furtado seja uma retaliação após a morte de Themisson Nogueira do Nascimento, de 19 anos, que foi morto ao tentar roubar a moto de um outro agente penitenciário no último dia 18, no bairro Triângulo, em Rio Branco.


Janes lembrou este é o segundo agente morto em 2017. No início do ano o agente penitenciário Romario Cavalcante Alexandrino, de 28 anos, morreu após sofrer uma emboscada dentro da própria casa, na Vila do V, em Porto Acre, interior do Acre.


“Temos que cobrar uma resposta sobre esse caso. Somos a favor da lei e a lei precisa ser cumprida. O Estado tem nos dado uma ajuda e nós, agentes, quando estamos de folga, vigiamos a casa do agente penitenciário que está de plantão. Fazemos isso, mas é desgastante, pois você sai do plantão e tem que vigiar a casa do colega que é ameaçado. A situação é bem difícil”, desabafou Janes.


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