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“Tem ruído estranho? Procure sua operadora”, diz delegado sobre suposto uso político do Guardião no Acre

O secretário adjunto de Segurança Pública, Josemar portes, disse que não perde tempo com “especulações”, referindo-se aos comentários, sobretudo da oposição, sobre o uso político do guardião – equipamento de investigação operado pela Secretaria de Segurança Pública. “Me desculpe, mas especulação é especulação. O guardião é ferramenta legal, para uso estritamente contra o crime, autorizado por lei, e com anuência da justiça”, disse o delegado.


“Jamais usamos o guardião para fins políticos. Quem fala essas coisas não detém o conhecimento técnico devido para se pronunciar. Esse equipamento é auditável e passou por monitoramentos diversos por parte dos órgãos fiscalizadores”, declarou. O delegado desclassificou a suspeita de que o cidadão “grampeado” possa perceber o monitoramento. “Quem ouvir ruídos estranhos em seu celular que procure a sua operadora. É imperceptível esse tipo de monitoramento. Repito: agimos contra o crime, tão somente, e com a devida ordem judicial”, finalizou.


Requerimentos aprovados desde 2015 na Aleac, para que a Segurança Pública esclareça o uso técnico do Guardião, ainda não foram respondidos satisfatoriamente. Os deputados de oposição fizeram pressões ao governo no fervor dos ataques atribuídos às facções criminosas em Rio Branco. A intenção era esclarecer se, de fato, o governo tem controle sobre os diálogos dos presos, de dentro para fora do presídio, com autorização para atear fogo em viaturas, ônibus e prédios públicos e explodir caixas eletrônicos.


“Em 2012, foi noticiado que o Guardião teria passado por uma auditoria do MP-AC, mas não entendo porque nunca tive acesso ou soube do resultado. Um documento pede o resultado desse auditoria e o outro pede ao TJ-AC que informe quem o opera”, protestou á época a deputada Eliane Sinhazique.


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