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Suzane von Richthofen merece ‘segunda chance’, diz pastor

O pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular de Itapetininga (SP), Euclides Vieira, disse ter sido procurado por Suzane von Richthofen e pelo noivo dela, Rogério Olberg, para aconselhar o casal sobre o deseja da detenta de ser missionária evangélica. Na opinião do religioso, ela merece uma “segunda chance”.


“Eu conheço o noivo há mais de 10 anos, pois ele é membro da nossa igreja em Angatuba e sempre o aconselhei pastoralmente. Sei sobre o relacionamento dele com Suzane e da forma como ele a evangelizou por meio de cartas. Foi então que em 2016 a conheci e posso dizer que conheci uma Suzane diferente da que imaginava. Na última saída temporária, no Dias das Mães, ela falou firme e olhou nos meus olhos afirmando sobre o desejo de ser missionária. Falou franca comigo que queria falar de Deus para as pessoas e de como mudou. Eu disse que iria apoiar e indicar o caminho. Prepará-los”, disse o pastor, em entrevista ao G1.


Suzane teria começado a frequentar a igreja após iniciar o relacionamento com Olberg, morador de Angatuba e que tem uma irmã presa em Tremembé.


Ele a conheceu através da irmã que está presa e passou a evangelizá-la por cartas. Aí os dois se apaixonaram. A Suzane passou a frequentar os cultos que a Igreja Quadrangular faz na cadeia e até foi batizada. Eu acredito no poder de Deus, de que ela tenha sido liberta. Ela merece uma segunda chance. Todos merecem. Eu não a critico. Eu acolho. Eu conheci histórias de pessoas que mudaram e por que ela não pode também? Deus perdoa se ela se arrependeu”, afirma.


O pastor revela que Suzane pode ter a primeira experiência para relatar seu ‘testemunho’ de recuperação de usuários de droga em agosto, caso ela tenha direito à saída temporária do Dia dos Pais. “O noivo veio me perguntar se teria essa possibilidade dela falar com o ex-usuários de drogas de uma casa e eu disse que sem problema. Se realmente ela sair no Dia dos Pais, ela deve falar com os ex-usuários e moradores de rua”, afirma.


Suzane von Richthofen pediu à Justiça para passar regime aberto e cumprir pena em liberdade. O julgamento ainda não tem data para ocorrer. Ela está presa em Tremembé, no interior de São Paulo. Ela já tem uma vaga de emprego de costureira disponível em uma confecção em Angatuba, caso seja beneficiada pela medida.



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