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Supostos integrantes do Comando Vermelho invadem ônibus da Ufac e ameaçam passageiros

De acordo com informações, este tipo de situação vem se tornando frequente no trecho próximo ao Cean

“Hoje [6] cedo, no ônibus 302, da linha Ufac, ocorreu mais uma invasão de detentos do semiaberto. Mais de 30 presos gritavam o tempo todo com o motorista, para que não deixasse mais ninguém entrar ou gente iria morrer. Achei que fosse brincadeira, mas outras pessoas entraram e foram reconhecidas como sendo de outra facção, a pancadaria começou. Foi apavorante, e não é a primeira vez que isso acontece”.


O relato acima, feito através de denúncia anônima para a equipe da ContilNet, revela uma situação de medo dentro do serviço de transporte público da Capital. Ainda segundo a fonte denunciante, sobre o fato ocorrido nesta quinta-feira (6), o conflito foi motivado pelo embate entre as facções Comando Vermelho (CV) e Bonde dos 13 (B13).



Invasão teria ocorrido no início desta manhã/Foto:Reprodução


Ainda de acordo com a pessoa denunciante, os detentos quase sempre invadem os ônibus em frente ao Colégio Estadual Armando Nogueira (Cean), sendo um perigo até mesmo para os estudantes e funcionários escolares que chegam mais cedo nas dependências.


Procurada pela redação da ContilNet, a assessoria da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) confirmou o ocorrido desta quinta-feira. De acordo com a RBTrans, foi verificado que nenhum passageiro ou motorista foi assaltado, mas que essa questão de segurança pública precisa do apoio da população (para denunciar) e das forças de segurança pública (para dar procedência às denúncias).


“Caso algum dos envolvidos seja identificado, ele perderá automaticamente o benefício do semiaberto, tendo que retornar ao cumprimento da pena em tempo integral na unidade penitenciária. Sabemos que existe medo da população em denunciar, mas as forças policiais precisam que as testemunhas se dirijam às delegacias e reportem os ocorridos para dar início às investigações e tentar resolver a situação”, explicou a assessoria da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).


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