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Sesacre e CRM investigam médica acusada por parto brutal em Jordão. Pressionada, avó de natimorto reafirma denúncia

A Secretaria de Saúde do Acre informou que a médica Milena Sampaio, acusada de adotar procedimento inadequado num parto ocorrido no Hospital de Jordão, está sob investigação. Dois enfermeiros citados pela jovem Rosângela e sua mãe, Marinês Leão, também são investigados. “Nos pronunciaremos posteriormente”, diz e-mail enviado á redação do acjornal.com. O Conselho Regional de Medicina (CRM), por meio do Setor de Fiscalização, recebeu cópias da reportagem para fazer uma investigação paralela dos fatos.


Um enfermeiro teria introduzido a mão na vagina da jovem e, em seguida, teria ficado de joelhos sobre o estômago da grávida, para forçar o nascimento, segundo relatos da avó que assistiu ao parto. O bebê do sexo masculino não resistiu.


A família se diz pressionada com ameaças de processo judicial. Mesmo assim, do Marinês Leão sustenta todas as acusações. Os acusados receberam a “solidariedade” dos demais funcionários em saúde do município. Algumas famílias que moram na pequena cidade tentam orientar mãe e filha, mas não há promotoria nem defensor público. Uma queixa-crime será prestada no posto policial de Jordão contra a médica e os enfermeiros na manhã deste sábado – isso se houver sistema e Internet para gerar o Boletim de ocorrência.


Médica se pronuncia


Milena Sampaio diz que mãe e filha mentiram. A médica nega ter ordenado o uso de violência e procedimentos inadequados. Em nota enviada á reportagem, Milena assegura que vai processar a mãe e a filha por injúria, calúnia e difamação. “Eu também estou grávida e jamais concordaria com tamanha brutalidade”, disse a médica. O técnico em enfermagem Rondinele Farias, embora não tenha sido citado na reportagem, emitiu nota de esclarecimento negando a versão de dona Marinês Rosângela. “Não cometi atos de violência ou desrespeito com a paciente”, disse.


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