No sábado (22), 16 presos fugiram do Presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, por um buraco na laje.
Um dos fugitivos do Presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, foi recapturado na madrugada deste domingo (23). Os outros 15 detentos que saíram da unidade no sábado (22) continuam foragidos. As informações foram confirmadas pelo Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp-AC).
O Sisp-AC informou que o preso recapturado foi identificado por Rubenir Gomes de Azevedo, de 29 anos, que cumpre pena por latrocínio e foi condenado a 27 anos em regime fechado. Ele foi encontrado próximo à Cidade da Justiça, no município, na região da unidade prisional.
Para deixar a unidade, os detentos fizeram um buraco na laje e saíram pelo telhado, segundo informou a Segurança Pública. Eles fugiram por volta da 1h30 sem que os agentes penitenciários percebessem. O presídio não possui muro de proteção.
Ainda conforme o Sisp-AC, a Polícia Civil investiga que tipo de material foi usado para fazer o arrombamento da laje e corte da tela de proteção. A perícia no local da fuga deve ser concluída na segunda-feira (24). Os nomes dos envolvidos foram divulgados pelo Instituto de Administração Penitencíaria (Iapen-AC).
Os presos que fugiram, segundo o Iapen-AC, são:
- Francisco Oliveira da Silva (Mamão)
- Lucas da Silva Costa (Zoio)
- Francisco Alisson Araújo Pinho
- José Pereira de Souza Neto
- Emerson Silva Chaves (Boiao)
- Carlos Cassiano de Azevedo (Caboco)
- José Rubens do Nascimento Alemão
- Isaque Marcos do Carmo
- Ronaldo de Lima Silva
- Robenir Gomes de Azevedo
- Francisco Robson da Silva
- Jaiso de Oliveira Azevedo
- Adelcivane Gomes de Azevedo
- Amiraldo Félix de Negreiros
- Romário Lima de Oliveira (sem foto)
- Erick da Silva (sem foto)
Presídio Manoel Neri
No dia 6 de junho, os presos iniciaram um motim e tentaram invadir um pavilhão. Com isso, os pavilhões B e E ficaram destruídos e 561 presos, que eram divididos em 4 pavilhões, passaram a ocupar apenas dois.
No dia 19 de junho, a http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informou que um muro deveria ser construído na área do banho de sol para dividir as facções rivais dentro do presídio. Além disso, o Iapen havia estipulado 30 dias para consertar os pavilhões, mas a reparação ainda não foi feita.
A situação se tornou mais grave no dia 6 de julho, quando 32 pessoas que foram pegas na operação que ocorreu no bairro Lagoa no início do mêspermaneceram presas preventivamente e foram encaminhados para o presídio. Na época, apenas uma mulher que estava grávida teve a liberdade concedida.