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Rio Acre chega a 2,02 metros e Defesa Civil estuda Plano de Contingência em Rio Branco

Órgão afirma que situação ainda é normal e que caso haja necessidade, ações emergenciais devem ser colocadas em prática. Depasa afirma que não há problemas com o abastecimento.

O Rio Acre, em Rio Branco, chegou a 2,02 metros conforme medição feita às 6h desta sexta-feira (21). De acordo com a Defesa Civil, o nível está dentro do esperado para a época, mas o um Plano de Contingência já está pronto caso o volume de água do manancial baixe ainda mais.


O major Éden Santos, diretor da Defesa Civil na capital acreana, diz que não há uma medição específica que deve ser atingida pelo rio para que a corporação passe a colocar as ações em prática. Segundo ele, o órgão segue fazendo o monitoramento do Rio Acre e as decisões cabem a gestão.


“Estamos com uma condição ainda de observação. Não há nada ainda que gere preocupação. Infelizmente, isso é um reflexo da situação de falta de chuvas o que acaba aumentando a temperatura e gerando um ambiente com baixa umidade. Todos esses fatores acabam propiciando uma maior incidência de focos de incêndios”, destaca.


Em 7 de julho de 2016, o governador Tião Viana (PT-AC) assinou um decreto de situação de emergência por causa da seca do rio. Na época, o relatório divulgado pela Defesa Civil do Acre apontou que manancial chegou a 1,88 em 7 de julho e estava 1,63 m abaixo da média histórica para o mês que era de 3,51 metros.


Ainda em julho do mesmo ano, no dia 29, o rio chegou a 1,49 metros sendo um dos níveis mais baixos da história já registrados em Rio Branco. Já em setembro do ano passado, o rio amanheceu, no dia 17, com 1,30 metro. Esse foi o menor nível já registrado desde 1971.


Captação de água

O superintendente do Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Miguel Félix, diz que não há, até o momento, nenhum problema causado com a captação de água devido à seca do Rio Acre. Félix destacou que em 2016, devido por conta da seca histórica, o órgão fez um investimento de mais de R$ 2 milhões em equipamentos. Esses recursos foram investidos nas Estações de Tratamento de Água (ETA’s I e II).


O Depasa comprou bombas, equipamentos elétricos, sacos com areia, para ampliar as barragens, e vários outros insumos. Segundo ele, o órgão se preparou em 2016 para o caso de o rio venha a chegar a 1,25 metro.


“Todos esses equipamentos vão ser usados caso haja qualquer problema. O investimento que fizemos não dispunha de capacidade apenas para a gente encarar essa realidade de 1,25 metro e se tivesse baixado para além disso nós daríamos conta de abastecer a cidade. Podíamos ter dificuldades, mas conseguimos. Esse ano estamos trabalhando com essa mesma perspectiva”, finalizou.


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