Queimadas continuam suspensas no Acre

Autorizações para uso controlado do fogo, emitidas pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), continuam suspensas. A decisão do governo do Estado atende recomendação dos órgãos que integram a Comissão Estadual de Riscos Ambientais.
Este não é o primeiro ano em que a medida é adotada no Acre. A proibição do uso do fogo para limpeza de pastagens e qualquer tipo de queima se dá em razão do início do período de estiagem.


“As queimadas no Acre estão proibidas mesmo que sejam para a agricultura familiar. Aquelas que forem feitas precisam de licenciamento ou autorização ambiental dos órgãos estaduais e federais”, afirmou Paulo Viana, diretor-presidente do Imac.


Na capital as denúncias devem ser feitas à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), por meio do telefone 3228-5765. No interior a população deve ligar para o número 190, do Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp), responsável pelo direcionamento das chamadas.


Mesmo com a proibição, o Corpo de Bombeiros do Acre (CBMAC) recebeu mais de oito mil chamadas em 2016. Este ano as equipes já estão em campo auxiliando nos trabalhos da Operação Floresta Viva.


“Grande parte das ocorrências é de queimadas provocadas na capital e dentro do perímetro urbano. Fica aqui nosso pedido para que as pessoas tenham a consciência de não queimar e que possamos evitar danos ao meio ambiente e à saúde da população”, disse Roney Cunha, comandante-geral do CBMAC.


Previsão do tempo
Segundo os órgãos de controle e monitoramento, a previsão é de que o Acre enfrente em 2017 mais um severo período de estiagem. O Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que monitora o clima na região, informou que de julho a setembro haverá poucas chuvas e as temperaturas serão elevadas.


“Junho e julho são dois dos meses mais quentes do ano, e as temperaturas devem ficar acima da média. Ainda teremos eventos de friagem, mas não com intensidade capaz de diminuir as temperaturas por muito tempo. Assim, o calor vai prevalecer em grande parte do estado”, afirmou o meteorologista Luiz Alves, do Sipam.


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