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Professor que teria apanhado de policiais tem costelas fraturadas, dreno no pulmão e hematoma no ouvido. “Ele gritava dentro da delegacia”

O professor do Bujari acusado de esmurrar o delegado da cidade, Pedro Henrique Resende, foi transferido para o Pronto-Socorro de Rio Branco. Ele apresenta um quadro de agressão física, com dreno no pulmão, costelas fraturadas e hiperemia (sangue no ouvido), na Sala de Traumas, sem previsão de alta.


Familiares disseram à reportagem que o professor gritava muito dentro da cela da delegacia enquanto apanhava. “A gente só ouvia os gritos sem poder fazer nada”, declarou a esposa, Socorro Abreu, que também é professora do Estado. A equipe policial teria sido abusiva ao dar ordem de prisão ao professor, que tentou argumentar afirmando ser inocente.


O professor tem um genro e um cunhado militares. A filha, Priscila Abreu, formalizou denúncia no Ministério Público. O terceiro sargento PM José Israel Brito, cunhado do professor, disse que o paciente “está mal, sentindo muitas dores, e sem voz”. Segundo ele, “o que aconteceu foi um verdadeiro absurdo. Os médicos fazem exames para identificar a necessidade ou não de cirurgia. “Breu”, que leciona Matemática e é lotado na rede estadual de ensino, alega legítima defesa durante uma ocorrência em que a polícia investigava furto de energia em sua residência. “Foi abuso de poder”, reagiu a esposa. “A polícia investiga. Não tem o direito de bater em ninguém. Numa delegacia, a pessoa fica á disposição do Estado. O julgamento cabe à justiça. Foi algo vergonhoso o que fizeram”, disse.


A confusão ocorreu na manhã desta quarta-feira. O professor teria sido agredido por agentes civis comandados pelo delegado.


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