Preço do feijão aumentou mais de 35% em junho em Rio Branco, aponta Dieese

O preço do feijão aumentou 35,97% em junho deste ano em relação ao mês anterior. A informação é da pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quinta-feira (6). Outros dois itens da cesta básica também tiveram aumento. A manteiga subiu 12,18% e o pão francês 1,28%.


Apesar do aumento, os dados do Dieese mostram que, nos seis primeiros meses de 2017, o preço da cesta básica caiu 13,29%. Em junho, o valor reduziu em 0,6% e o trabalhador comprou a cesta por R$ 333,35, sendo a mais barata entre as 27 capitais pesquisadas pelo departamento.


Os outros dez itens da cesta também apresentaram redução nos preço. O tomate ficou 14,04% mais barato, seguido pelo óleo de soja com queda de 3,42%, açúcar cristal com diminuição de 2,94% e o arroz agulhinha com 2,56%.
Já o café em pó teve o preço reduzido em 1,55%, a farinha de mandioca ficou 1,45% mais barata, seguida pela banana com redução de 1,37%. O valor da carne bovina apresentou uma queda tímida, segundo o Dieese, apenas 0,96%. Logo após, aparece o leite com diminuição de 1,28%.


A pesquisa apontou ainda que, durante o mês de junho, o trabalhador precisou comprometer 38,67% do salário mínimo líquido para pagar a cesta básica. No mês anterior, esse percentual era de 38,65%. Já em junho de 2016, o funcionário tinha de usar 44,33% do salário dele para comprar os 13 itens da cesta.


Ainda conforme o Dieese, para pagar pelos produtos no mês de junho, o trabalhador de Rio Branco precisou cumprir uma jornada de mais de 78 horas. No mesmo período no ano passado, esse tempo era de 89 horas e 43 minutos.


Cesta básica no Brasil
O custo do conjunto da cesta básica diminuiu em 23 capitais brasileiras e aumentou em quatro, segundo o Dieese. As maiores quedas foram registradas no Rio de Janeiro (-5,02%), em Brasília (-4,18%), Vitória (-4,14%) e Belo Horizonte (-4,03%). Já as elevações foram observadas em Fortaleza (0,99%), Macapá (0,43%), São Luís (0,20%) e Rio Branco (0,06%).


G1


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