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No AC, mais de 130 pessoas contraíram hepatite tipo B e C no 1º semestre de 2017

Dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde do Acre nesta quinta-feira (27). Julho Amarelo reforça prevenção contra hepatites A, B e C.

Nos últimos três anos, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) identificou 350 novos casos de hepatite B no estado e os casos novos do tipo C chegaram ao número de 130 no mesmo período. Já neste ano, no primeiro semestre 2017, 102 pessoas adquiriram o vírus da doença tipo B e mais 29 o tipo C.


E este mês foi dedicado a reforçar a importância da prevenção e combate as hepatites virais e esse é o foco da campanha Julho Amarelo, que está nas unidades de saúde de todo o estado desde o início do mês.


A meta é 95% de cobertura vacinal. No ano passado, o estado recebeu mais de 249 mil doses de vacinas para a prevenção da hepatite viral tipo B. Desse total, 55.220 doses foram acessadas pela população. No dia mundial de combate as hepatites virais, foi a vez dos funcionários da Sesacre receberem as ações da campanha.


“A gente está ressaltando aqui a parte preventiva das hepatites virais, estamos esse mês com atividades em todos os municípios do estado”, disse o diretor de Vigilância Sanitária, Moisés Menezes.


Sem saber, você pode ter. Esse é o tema da campanha. E pra ficar sabendo se você tem ou não, a secretaria disponibiliza durante todo o ano mais de 400 mil kits para testes rápidos. Nesse mês de campanha, o reforço foi de 20 mil kits. Basta uma furadinha e esperar 15 minutos pelos resultados.


“Qualquer uma das hepatites virais, tanto A, quanto B, quanto a C, tem que ter um certo cuidado, porque podem se agravar. A diferença é que a hepatite A geralmente dá na infância e ela não cronifica, ou seja, uma vez que teve hepatite A ela nunca mais vai ter. Na infância, são quadros leves, mas se a pessoa pegar na fase adulta, pode complicar também. A hepatite B e C, geralmente, não dão sintomas, ou dá sintomas pequenos referentes a qualquer virose; febre baixa, mal estar. Mas, têm um alto poder de cronificação”, esclarece a média infectologista Rita Uchôa.


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