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No AC, mãe diz que TFD encaminhou filho com cegueira para hospital que não oferece tratamento

Pedro Lucas, de 2 anos, precisa passar por cirurgia e corre o risco de ficar cego pelo resto da vida. Sesacre disse que vai providenciar volta de mãe e filho para o AC.

A família do pequeno Pedro Lucas, de 2 anos, diagnosticado com microcefalia, cegueira e paralisia cerebral acusa o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) no Acre de ter encaminhado o menino para um hospital em Rondônia que não oferece o tratamento que poderia evitar que ele fique cego pelo resto da vida. Segundo a mãe de Pedro, Andressa Aragão, de 22 anos, a notícia foi dada pelos médicos do hospital Oswaldo Cruz, em Porto Velho (RO).


Ao G1, o TFD justificou que no momento que conseguem agendamento em uma unidade fora do estado, essa unidade recebe todas as informações sobre o paciente. Dessa forma, o setor regulador no Acre entende que Rondônia aceitou o pedido porque estava apto a atender a criança.


Em caso de falta de tratamento necessário, conforme o TFD, o paciente retorna ao estado de origem e o TFD busca novas vagas pelo país. Nesse caso, a mãe deve levar em mãos um relatório de alta médica para informar a necessidade do retorno e se o procedimento foi realizado. Essas informações são encaminhadas por e-mail para o TDF no Acre.


Em maio deste ano, Andressa disse ao G1 que o filho esperava há oito meses pelo encaminhamento para a cirurgia. Na época, a Sesacre afirmou que aguardava a liberação de vaga para poder emitir as passagens. Segundo a mãe, o médico afirmou que Lucas é uma criança especial e precisa de tratamento oftalmológico específico.


“Fui ontem [quarta, 27] no hospital e o médico disse que não sabia o porque de o TFD encaminhar ele para Porto Velho. Segundo ele, meu filho precisa de um oftalmologista que atua na área de pediatria, o que só vamos encontrar fora da região Norte”, relata.


Andressa conta ainda que a família não tem condições de se manter na cidade e que estão abrigados na casa de amigos. Ela diz ainda que tentou contato com a http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração do TFD para tentar conseguir a passagem para retornar a Rio Branco, mas não foi atendida.


“Liguei duas vezes ontem e disseram para eu ligar e falar novamente, mas depois não me atenderam mais. Quando cheguei em Porto Velho não tinha onde eu ficar, paguei do meu próprio bolso sem receber nenhum auxílio. Infelizmente não consigo contato com o TFD e vamos ter de arrumar dinheiro para voltar”, lamenta.


TFD diz que vai entrar em contato com mãe

O TFD diz que Pedro deu entrada no sistema em 3 de outubro de 2016 com solicitação para ser avaliado por um oftalmologista pediátrico que foi autorizado pelo médico regulador Leonardo C. de Souza no dia seguinte.


A Saúde afirma que em 4 de junho solicitou uma vaga, via e-mail, na Central de Regulação de São Paulo, mas não recebeu resposta. Uma nova tentativa foi feita à Rondônia que aceitou receber o paciente. O órgão destacou que todas as orientações necessárias com relação aos procedimentos adotados foram explicados durante o processo no TFD.


O órgão disse que vai entrar em contato com Andressa ainda nesta quinta (27) para repassar as orientações e que após confirmação do e-mail encaminhado vai emitir as passagens para o retorno dela e do filho ao Acre.


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