A Cavalgada 2017 sofreu um enorme esvaziamento devido a ausência das famosas comitivas. Por um lado há criticas, por outro elogios. Há quem comemore o fato de a Cavalgada ter voltado à sua essência. A Secretaria de Turismo informou que até ontem à noite, 520 cavalos haviam sido inscritos, além de 100 quadriciclos e 20 jeeps. Mais cavalos foram inscritos neste sábado, de última hora. Já as badaladas carretas não desfilaram pela Via Chico Mendes este ano.
Ao ser perguntado pela reportagem de ac24horas se considera que a Cavalgava sofreu prejuízos com o excesso de proibições, o governador Sebastião Viana disse que acredita que a partir deste ano, a Cavalgada começa a “retomar uma identidade acreana e sem os excessos”.
“Algumas pessoas motivavam a reação do Ministério Público quando exageravam na bebida, exageravam num ato isolado de violência, no maus tratos aos animais, isso também foi contido. Houve um equilíbrio, não houve lucro para as carretas, pra quem fazia aquela coisa pesada e eu acho que agora nós vamos nos reencontrar fazendo aquilo que os produtores mais pediam que era a cavalgada em si”.
Para o governador, a Cavalgada da Expoacre passa a ter uma identidade essencialmente rural. “Eu acho que ela pode se associar com demonstrações dos criadores dos pequenos animais, dos plantadores do alimento da nossa mesa, dos alimentos em larga escala, da indústria de alimentos. Acho que vamos ter cada vez uma retomada de uma identidade acreana e sem os excessos”, afirma.
Sebastião Viana conduziu a Cavalgada montado numa mula saindo da Gameleira e seguindo pela Via Chico Mendes até o Parque de Exposições Marechal Castelo Branco.