Marcus Alexandre “copia” Tião Viana e aumenta contribuição de funcionários ativos para cobrir déficit na previdência municipal

A Rbprev não conseguirá pagar as aposentadorias dos servidores do município de Rio Branco pelos próximos 10 anos, a menos que receba generosos aportes financeiros imediatamente. Aumentar a contribuição daqueles que ainda estão trabalhando foi a saída nada honrosa encontrada pelo prefeito Marcus Alexandre. É o que consta na Lei de Diretrizes Orçamentária, que já tramita na Câmara de Vereadores para ser votada até o dia 18 deste mês – portanto antes do recesso do meio do ano. Para o ano de 2018 a previsão da prefeitura é arrecadar para a RBprev R$ 42.146.990,61 e vai pagar em aposentadorias R$ 23.643.16,00. Até ai não tem déficit.


Entretanto, em 2027, daqui a 10 anos, a RBprev só conseguirá arrecadar R$ 52.040.875,79, com folha de aposentados estimada em R$ 55.243.056.47, contabilizando a inclusão de servidores que poderão ir para a inatividade. Portanto, vai gastar mais do que arrecada, deixando a autarquia no vermelho e o risco de os servidores não receberam as aposentadorias e pensões.


Em 2032 a RBprevi estaria totalmente inviabilizada, diz a LDO. Até lá o município estará gastando R$ 15 milhões (com os benefícios) além do que conseguiria arrecadar.


Para evitar a completa falência do fundo previdenciário municipal, o prefeito de Rio Branco sugere que os servidores na ativa contribuam desde já com um percentual maior. Esse percentual não foi informado.


Projeto semelhante foi aprovado na Assembléia Legislativa, por orientação do governador Tião Viana, para cobrir o rombo do Acre Previdência. A contribuição saiu de 11% para 14%, e vale para todos os funcionários lotados no estado.


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