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Mãe é presa ao tentar entrar em Centro Socioeducantivo com maconha escondida na calcinha para filho

Flagra aconteceu durante revista na entrada do Centro Socioeducativo Purus, em Sena Madureira. Mulher tentou entrar com 10 tabletes de maconha, diz ISE.

Uma mulher de 43 anos foi presa durante a revista no Centro Socioeducativo Purus, em Sena Madureira, interior do Acre, na manhã deste domingo (16). Segundo a direção da unidade, a mulher tentou entrar com 10 tabletes de maconha escondidos na calcinha. A droga seria entregue para o filho da mulher. Ela foi presa em flagrante e encaminhada para a delegacia local.


Ao G1, o diretor da unidade, Zeno Baldoino, contou que a mulher ficou nervosa durante a revista na entrada da unidade. Após perceber que tinha algo errado, uma agente penitenciária fez uma revista mais detalhada e encontrou o entorpecente. O diretor ressaltou ainda que o filho da mulher cumpre medida educativa por extorsão.


“O chefe da equipe me passou que ela apresentou nervosismo durante a revista. Nós não fazemos aquela revista minuciosa de tirar a roupa, é apenas apalpando. Quando temos a suspeita podemos fazer a minuciosa. Estava dentro da calcinha”, complementou.


Parentes ajudam

Após a prisão deste domingo, o diretor do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE), Rafael Almeida, ressaltou que é constante o flagra de parentes tentando entrar com materiais ilícitos dentro das unidades do estado. Ele acrescentou que já foram flagrados tios, irmãos e outros parentes tentando entregar drogas e até serras para os menores.


“Andamos em uma contramão quando não temos o apoio de quem esperávamos, que é a família. Isso nos deixa decepcionados, porque esperamos que a família esteja ao nosso lado para fortalecer”, diz.


Almeida contou ainda que o instituto tem grupo de apoios às famílias e assistentes sociais que visitam os parentes dos menores para desenvolver ações que visam a recuperação dos adolescentes. “Temos grupos de atendimento às famílias, visitas domiciliar com assistentes sociais, os psicólogos trabalham com esses grupos de apoio. Temos um relacionamento com as familias”, concluiu.


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