Itália é líder de Patrimônios da Unesco; veja o que visitar

País acumula 53 sítios inscritos como patrimônios mundiais

Exaltada por sua arte, cultura, arquitetura e gastronomia, a Itália é um irresistível destino turístico. Com praças, museus, fontes e castelos, o país abriga o maior número de Patrimônios da Humanidade da Unesco no planeta: no total, são 53 lugares, entre montanhas, igrejas, parques, sítios arqueológicos, vulcões, edifícios, quarteirões e até cidades inteiras.


De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o país abriga 70% do patrimônio histórico e artístico do mundo inteiro, distribuídos em praticamente todas as regiões.


Durante um passeio pelas cidades italianas é possível se deparar com vestígios de uma cultura milenar muito bem preservada. Os patrimônios variam entre culturais e naturais, estes últimos representados pelas Ilhas Eólias, o Monte San Giorgio, a cadeia de montanhas Dolomitas e o vulcão Etna.


Já a Sicília é uma das regiões com mais áreas tombadas pela Unesco. Só a cidade de Palermo conta com sete, como o Palazzo Reale, a catedral, a ponte dell’Ammiraglio e os claustros de Cefalù e Monreale, grandes exemplos da arquitetura árabe e bizantina. Ainda na região, há o Valle dei Templi, em Agrigento, e a necrópole de Pantalica, em Siracusa.


Já a Sardenha conta com a maior e mais conservada aldeia nuragic – civilização pré-histórica – do mundo. A Su Nuraxi, em Barumini, é uma grande pirâmide de pedra do século VI a.C. A Basilicata também tem um importante patrimônio cultural: as grutas e igrejas de pedra de Matera, Capital Europeia da Cultura de 2019.


Na Púglia, encontram-se os famosos “trulli di Alberobello” – construções pequenas e com telhados em formato de cone que atualmente abrigam casas e museus – e o Castel del Monte, um castelo do século XIII que foi construído pelo rei da Sicília Federico II e une os estilos medieval, romântico e gótico e algumas decorações islâmicas, principalmente nos mosaicos.


Todas as outras regiões do país têm pelo menos um patrimônio da Unesco. No Lazio, por exemplo, estão o centro histórico de Roma, o complexo de San Giovani e a Basílica de San Paolo Fuori le Mure. Na Toscana, há o centro histórico de Florença, a praça dei Miracoli, em Pisa, e o centro medieval de San Gimignano e de Siena, além de 12 casarões e dois jardins que pertenceram à família Medici.


A lista da Unesco incluiu ainda outras dezenas de lugares espalhados pela Itália, como a Costa Amalfitana, o centro histórico de Nápoles, o sítio arqueológico de Pompeia, o centro de Assis, as cidades de Ferrara e Veneza, as Cinque Terre e o palácio real dos Savoia.


No último dia 9 de julho, as Obras de Defesa Venezianas entre os séculos 16 e 17″ também receberam o título de patrimônio da Unesco. O sítio se estende por uma área de mais de mil quilômetros entre a região da Lombardia e uma parte da Costa do Mar Adriático, existindo também em parte do território da Croácia e de Montenegro.


Candidaturas


No início do ano, as regiões italianas da Toscana, Lazio, Liguria, Emília-Romanha, Lombardia, Piemonte e Vale de Aosta se reuniram para candidatarem a Via Francigena na lista dos Patrimônios da Humanidade da Unesco.


O local é uma estrada e rota de peregrinação que liga a França à Roma, passando pela Inglaterra, França, Suíça e Itália. Na época medieval, foi uma importante estrada e rota de peregrinação para quem queria visitar a Santa Sé e os túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo.


Além disso, outro símbolo da Itália que está lutando para ser incluído no seleto grupo da Unesco é a tradicional pizza napolitana. A campanha “#PizzaUnesco” já conseguiu arrecadar 1,3 milhão de assinaturas em mais de 50 países, incluindo o Brasil, para preservar a verdadeira preparação do alimento. Com informações da Ansa.


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