Matheus Moraes, pai da criança, diz que registrou boletim e vai processar hospital. Caso ocorreu na quarta-feira (27) e família reclama de insegurança.
Mãe da pequena Sofia, a biomédica Luana Santanna fez uma postagem no perfil dela no Facebook para reclamar da insegurança no Hospital de Urgência Infantil (Urgil), em Rio Branco. Segundo ela, a filha foi hospitalizada na unidade na quarta-feira (27) acompanhada do pai e da avó. Porém, enquanto a avó dava banho na criança em um dos quartos, um homem entrou no local e saiu levando um smartphone no valor de R$ 3,6 mil.
A reportagem do G1 entrou em contato com a Urgil, neste sábado (29), e foi informada de que somente a diretora http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa da unidade poderia comentar o caso, mas ela não estava mais no local e os funcionários não tinham autorização para passar o contato telefônico dela.
“Minha filha gosta de ficar vendo desenho do celular. Então, minha mãe foi dar banho nela e deixou a porta do banheiro aberta com o celular tocando música no quarto. De repente ela ouviu a porta batendo e a música parou, aí ela percebeu que tinha sido roubada”, relata a mãe.
O farmacêutico Matheus Moraes, pai da Sofia, conta que a filha ficou internada até a sexta (28) e em nenhum momento a direção da unidade procurou a família para propor qualquer tipo de reembolso. Por isso, registrou um boletim de ocorrência e disse que vai processar o hospital.
“A gente que precisa ficar indo lá e exigir nossos direitos. Anexei a nota fiscal do celular no boletim e estamos aguardando. Temos uma suspeita, pois algumas pessoas falaram que essa mesma pessoa fez isso em outras unidades”, relata.
No vídeo, é possível perceber que o homem entra e sai do hospital com muita facilidade. O pai destacou que perderam apenas bens materiais, mas ficaram com medo de que algo tivesse acontecido com a filha. Ele conta ainda que as crianças estão expostas e vulneráveis recebendo atendimento.
“Minha filha chegou e nem conseguia falar direito. Qualquer pessoa podia entrar e levar ela, pois como estava debilitada não iria estranhar, pois estava acostumada com pessoas estranhas entrando no quarto para fazer coleta ou dar medicação. Se a pessoa quiser se aproveitar e levar a criança isso poderia acontecer com qualquer um”, lamenta.
O pai conta ainda que pelas câmeras de segurança é possível perceber que toda a ação levou ao menos quatro minutos. O homem se aproveitou da porta que foi deixada entreaberta após duas pessoas entrarem no local.
“Lá é permitida apenas a entrada dos familiares. A gente vê que ele tenta abrir a porta de vidro e não consegue, então, ele senta e fica esperando na sala de medicação. No momento que entra duas pessoas entram para fazer visita ele aproveita e também sobe para o local onde ficam os quartos”, finaliza.