O caminhoneiro José Hiladzuk, de 49 anos, achado morto dentro da boleia do caminhão que usava para trabalhar na segunda-feira (10), morreu de causas naturais, segundo apontou a perícia. O homem estava dentro do veículo estacionado em um posto de gasolina desde o último sábado (8) no bairro Corcovado, em Tarauacá. Porém, a polícia foi acionada apenas dois dias depois após uma pessoa sentir um mau cheiro.
“A perícia compareceu no local no período da noite e fez os levantamentos necessários. Inicialmente, após a verificação do cadáver, não foi identificado nenhum sinal de morte violenta que caracterizasse o crime de homicídio. Segundo informações da perícia, a morte ocorreu por causas naturais”, disse o comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Jefferson Ruiz.
Ruiz falou que Hiladzuk foi identificado após conseguirem contato com a esposa dele em Curitiba. À polícia, ela relatou que o caminhoneiro reclamou de dores no peito poucas horas antes de falecer. Por isso, acreditam que ele teve um mal súbito enquanto dormia.
O tenente-coronel disse ainda que a hipótese de um homicídio ou latrocínio foi descartada, pois as portas do caminhão estavam travadas por dentro e não há sinais de arrombamento.
“O frentista contou que ele chegou, estacionou, ficou no caminhão e foi dormir. No dia seguinte [domingo, 9], ele não saiu do veículo e passou o dia todo fechado. Eles perceberam essa atitude, mas somente na segunda de manhã uma senhora se aproximou e viu o que estava acontecendo, sentiu um mau cheiro e ele já estava em estado de putrefação”, relata.
G1