Alfandegamento teve parecer favorável da Anac, Receita e Polícia Federal. Governo deve solicitar à Infraero liberação para atuação das empresas internacionais dentro do Aeroporto Plácido de Castro.
O governo do Acre negocia com alguns órgãos federais a liberação de voos internacionais no Aeroporto Plácido de Castro, em Rio Branco. Para receber os voos de outros países, o aeroporto precisa da atuação de órgãos como a Polícia e Receita Federal, Ministério da Agricultura e a Infraero. O governador do estado, Tião Viana, visitou alguns desses órgãos, que deram parecer favorável ao alfandegamento.
“Estamos nessas negociações. O governo solicitou para a Anac, Receita e Polícia Federal, e todos deram parecer favorável para o alfandegamento. O próximo passo é pedir essa liberação para a Infraero. Ontem [quinta, 13] ele teve uma reunião com a Receita Federal, que também disse que é possível colocar os profissionais para atuarem no aeroporto”, disse a secretária do Acre de Turismo e Lazer, Rachel Moreira.
A secretária lembrou ainda que o alfandegamento deve ser possível apenas quando a obra no aeroporto for concluída. A conclusão da área de embarque e desembarque internacional deve ser concluída em setembro.
“Quando a obra for concluída, podemos pedir o alfandegamento. O governador solicitou junto à Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] o pedido de alfandegamento para que fosse dado o parecer favorável”, explicou.
Ainda segundo Rachel, a Receita Federal informou que pode enviar os funcionários para atender os voos internacionais em dois dias da semana. Com o parecer dos órgãos federais, a secreária falou que o próximo passo é enviar um ofício para a Infraero solicitando o alfandegamento.
“O governo do estado fez hoje [sexta, 14] um ofício para a Infraero local falando dessas negociações e solicitando que ela envie o documento para que todo esse trâmite se concluía. Estamos em negociação com as empresas em paralelo a isso. Tem uma empresa boliviana que tem interesse. Estamos com duas negociações: uma para o alfandegamento e com as empresas para elas se instale”, concluiu.
