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Fugitivo de presídio no interior do Acre é recapturado em baixo de ponte

Este é o segundo preso capturado após fuga em massa de sábado (22). Segundo a PM, homem estava usando droga em baixo da ponte.

A Polícia Militar conseguiu recapturar, no fim da tarde desta quinta-feira (27), Francisco Oliveira da Silva, mais conhecido Mamão. O preso havia fugido com mais 15, na madrugada de sábado (22), da unidade prisional Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul. De acordo com a Polícia Militar, Silva estava usando drogas em baixo da Ponte da União, no Centro da cidade, e ainda tentou fugir.


“Estava junto com outras pessoas, inclusive, um foi preso porque era comparsa dele. Estava embaixo da ponte da União fazendo uso de droga e aí gente montou o cerco, ele tentou fugir, mas a gente empenhou um efetivo razoável e conseguimos recapturá-lo”, informou o comandante da PM na região, major Lázaro Moura.


A polícia conseguiu localizá-lo e prendê-lo no bairro da Lagoa após denúncias. O preso cumpre pena por furto qualificado e havia fugido com outros presos após abrirem caminho entre os alojamentos e fugirem por um buraco na laje, saindo pelo telhado. A câmera de vigilância do presídio capturou o momento que os 16 presos saem em fila indiana.


Até esta quinta, apenas um dos dos fugitivos – identificado como Robenir Gomes de Azevedo, de 29 anos – havia sido recapturado pela Segurança Pública na madrugada do domingo (23). Ele cumpre pena por latrocínio e foi condenado a 27 anos em regime fechado. Ele foi encontrado próximo à Cidade da Justiça, na região da unidade prisional.


Presídio Manoel Neri

No dia 6 de junho, os presos iniciaram um motim e tentaram invadir um pavilhão. Com isso, os pavilhões B e E ficaram destruídos e 561 presos, que eram divididos em 4 pavilhões, passaram a ocupar apenas dois.


No dia 19 de junho, a http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informou que um muro deveria ser construído na área do banho de sol para dividir as facções rivais dentro do presídio.


A situação se tornou mais grave no dia 6 de julho, quando 32 pessoas que foram pegas na operação que ocorreu no bairro Lagoa no início do mêspermaneceram presas preventivamente e foram encaminhados para o presídio. Na época, apenas uma mulher que estava grávida teve a liberdade concedida.


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