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Família de suspeitos de atearem fogo em casa de delegado fazem protesto em frente à delegacia

Familiares buscavam informações de seus parentes, presos há pelo menos uma semana no 64º distrito policial do município de Guajará, no estado do Amazonas. Quatro indivíduos estão detidos, suspeitos de cometer uma atentado contra a residência de um delegado de polícia. No crime, ocorrido na semana passada, o delegado Paulo Gadelha, teve sua caminhonete e uma moto destruída por um incêndio criminoso.


Após saber que os envolvidos seriam transferidos para o município vizinho de Ipixuna, a um dia de barco pelo Rio Juruá, familiares protestaram contra a decisão judicial. Muitos afirmam que seus parentes são inocentes, e que, houve violência por parte dos policias. A dona Ozana, mãe de um dos acusados, disse que filho foi transferido para Ipixuna. Ela teme não poder ajudar o filho de vido a distancia.


“Soube que bateram nele, que o ouvido dele estourou e ele vomitou sangue, ele só confessou pois se não iam matar ele. Não podem levar ele para longe da gente. Ele não tem família lá”, contou.


A reportagem da TV Juruá foi recebida pelo delegado Savio Sales, responsável pelo caso. Ele confirmou a transferências de alguns suspeitos.


“A persecução penal iniciou com um pedido de prisão temporário, pelo delegado que veio de Manaus em um primeiro momento, e fez o pedido para esses presos serem encaminhados para Manaus, mas como eu sou titular de Ipixuna, e vou tomar de conta desse inquérito, foi solicitado da minha parte, e o juiz também entendeu assim que seria melhor leva-los para lá para termos a oportunidade de interroga-los quando preciso.


O delegado preferiu manter o caso em sigilo para não atrapalhar nas investigações. Segundo ele, não há registro de agressões aos suspeitos.


“A polícia não dá versões, trabalha com fatos. Não houve tortura. Quando cheguei aqui ouvi eles, conversei com eles e não houve nenhum fato de tortura”, relatou.


 


Com informações de Erisney Mesquita/Juruá Online


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