Os dias passam, as manchetes dos jornais parecem repetidas, os cenários muitas vezes são os mesmos, o enredo semelhante, o discurso igual, somente mudam os personagens, que de jovens, adolescentes, adultos, pobres, ricos, envolvidos ou não no crime deixam de existir de uma hora para outra, sem explicação, sem pistas.
Os corpos caem nas esquinas, nos becos, nas calçadas, dentro de casa, no carro, saindo da Igreja, seus nomes e sobrenomes são divulgados e passam a fazer parte de um número macabro da violência contra a vida, enquanto seus algozes, gozam do direito de terem suas identidades preservadas, e todas as características de suas integridades físicas e mentais intactas.
Na noite desta segunda-feira (03), depois de um fim de semana de sangria mortal, mais um jovem teve a vida ceifada de forma brutal, através de uma execução sumaria e precisa.
O estudante Kelvin Torres, de 23 anos foi executado com quatro tiros na cabeça em um ponto de ônibus em frente ao Colégio Estadual Professor Raimundo Gomes, localizado no Conjunto Tucumã.
De acordo com informações Kelvin foi ao Colégio nesta noite fazer uma prova, ao sair encontrou a namorada e ficou sentado no ponto de um ônibus, quando dois homens em uma moto se aproximaram do casal e o garupa desceu com a arma na mão e mandou a namorada de Kelvin que estava sentada no colo dele se afastar, em seguida encostou a arma na cabeça da vítima e efetuou um disparou.
Segundo ainda testemunhas contaram à polícia, quando o jovem caiu no chão, o criminoso se aproximou do rapaz que já agonizava e efetuou mais três tiros na cabeça de Kelvin, depois o criminosos subiu na garupa do comparsa que assistiu tudo e os dois fugiram na moto.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU foi acionada, e uma equipe da Unidade de Resgate Avançado – URA 01 foi enviada para socorrer a vítima, mas ao chegar ao local, Kelvin já estava morto.
Policiais militares do 4° Batalhão e policiais civis estiveram no local em busca de mais informações que pudessem auxiliar na identificação dos criminosos para auxiliar na prisão.