Pesquisadores descobriram a sepultura de um bebê com crânio extremamente prolongado do século II
Durante escavações de uma necrópole perto da cidade de Kerch, na Crimeia, pesquisadores descobriram a sepultura de um bebê com crânio extremamente prolongado do século II, informa a Fundação Arqueologia.
O esqueleto encontrado tem uma peculiaridade estranha, nomeadamente, um crânio deformado obrigatoriamente, conforme as tradições bárbaras, diz-se no comunicado da organização.
Arqueólogos acreditam que era um menino que teria cerca de um ano e meio, como indica a estrutura do crânio.
“Isso significa que sua cabeça foi deformada logo após o nascimento. Deformação de crânios é uma caraterística típica dos sármatas [povo antigo que habitava na região], especialmente mais tarde, sendo uma dos traços de sua identificação”, explicaram arqueólogos.
Os primeiros crânios artificialmente deformados foram descobertos em 1826 pelo arqueólogo francês Paul Du Brux, também perto de Kerch. Acredita-se que povos antigos mudavam forma dos crânios para demonstrar sua classe social, medida altamente agressiva. Sendo assim, o bebê encontrado deveria se tornar um guerreiro e proteger o Reino do Bósforo (atual Crimeia).
Segundo contam cientistas, para os defensores da Teoria dos Astronautas antigos, que acreditam que seres extraterrestres visitaram a Terra em um passado remoto, tais crânios representam provas irrefutáveis disso. Por esta razão, o lugar do achado foi batizado de “sepultura do extraterrestre”.