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Em Rio Branco, adestradoras dão dicas de como cuidar e treinar animais de estimação

Adestradoras Angélica Ucha e Sara Soares criaram uma empresa específica para ensinar os donos dos bichinhos a resolverem problemas básicos que ocorrem no cotidiano.

Muitas pessoas desistem de ter um cachorro em casa quando lembram do trabalho que dá ensinar os animais a fazerem as necessidades no local certo, não roer os móveis, rasgar os sapatos, entre outras coisas. A adestradoras Angélica Ucha e Sara Soares tiveram a ideia de montar uma empresa específica para ensinar os donos dos bichinhos a resolverem problemas básicos que ocorrem no cotidiano.


“A gente faz tanto adestramento de comportamento quanto terapia. Caso o cão tenha algum desvio de conduta, a gente ensina também como o dono deve conviver com o cachorro e o que ele pode fazer para mudar esse aspecto. Geralmente as pessoas procuram a gente mais pela bagunça mesmo, o cachorro que não obedece, que destrói as coisas em casa”, diz Angélica.


A turismóloga Vanessa Araújo teve que recorrer às adestradoras para conseguir educar a pequena Dakota, que tem quatro meses e é da raça Burriler.


“Ainda não tive tantos prejuízos, a não ser pares de chinelos, mas a Dakota é de uma raça bem agitada, é um cão de pastoreiro, e agente não estava sabendo como exatamente aprender a lidar com essa energia toda que ela tem, então, para evitar que ela destrua as coisas dentro de casa, resolvermos recorrer ao adestramento”, contou.


Segundo as adestradoras, para que um animal como a Dakota mude o comportamento é preciso que ele aprenda alguns comandos de obediência. “Ela e muito agitada, a gente está trabalhando essa parte da obediência dela primeiro e também gastando a energia dela. Porque por ela ser muito nova ela tem muita energia e precisa gastar”, disse Sara.


Vanessa contou que após uma semana de adestramento já percebeu mudanças no comportamento de Dakota. “Já percebi, por exemplo, essa questão de ela sentar e ficar. Hoje a gente sai para passear e já tem esse conhecimento de nunca deixar o cachorro sair antes de casa e nem entrar. Agora ela só sai do portão quando a gente chama”, comemora a dona de Dakota.


Em relação a fazer as necessidades sempre no mesmo lugar, Angélica fala que a partir do momento que eles [animais] tendem a fazer xixi em vários lugares diferentes geralmente é para marcar território.


“Agora quando ele vai fazer o cocô, ele tende a cheirar muito o mesmo local e fica cheirando próximo dele mesmo e em círculos, então, é ali que ele vai fazer. A partir do momento em que o animal faz a refeição o dono deve esperar mais ou menos 15 a 20 minutos, provavelmente ele já vai querer fazer ou dar sinais, então, você leva ele para caminhar um pouco para agilizar um pouquinho esse processo e depois leva ele no local onde quer que ele faça e espera o tempo dele”, finalizou.


Colaborou Luízio Oliveira, da Rede Amazônica Acre.


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