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Em dois dias de Expoacre, professor alcança renda mensal com venda de linguiças artesanais

O carro-chefe da produção é a linguiça de porco, diz professor. Ele espera vender 600 produtos por dia.

Com a produção de linguiça artesanal, o professor Roberto Ruppenthal, de 45 anos, fatura em média R$ 1,3 mil por mês. O produto é feito com a ajuda da mulher e das duas filhas e, esse ano, pela segunda, ele resolveu montar um estande na Expoacre, que ocorre até domingo (30).


Passados três dias da maior feira de agronegócio, ele revela que só nos dois primeiros dias conseguiu alcançar o lucro do mês com a venda dos produtos artesanais.


As linguiças são feitas de porco, mista (com porco e carne bovina), apimentas e também de carne maturada. A família é de Santa Catarina e está no Acre há oito anos. Há três, Ruppenthal retomou a produção artesanal e diz que tem sido satisfatória.


“Temos a pura de porco, que é normal, a gente usa a picana suína para fazer o salame de porco e a gente usa também para fazer o apimentado. É o mesmo processo do salame normal de porco, mas com a pimenta calabresa. Temos o misto, que é porco com boi para quem não gosta só da carne suína. Mas, o carro-chefe é a linguiça de porco”, explica.


O quilo da linguiça de porco puro é vendido por R$ 32, assim como as apimentadas. Já a linguiça mista é vendida por R$ 27 o quilo. “A gente produz de 50 a 60 quilos por semana e vende tudo, hoje tem um rendimento R$ 1,3 mil por mês”, destaca.


A feira vai trazer um lucro a mais para a família, que já alcançou a média mensal e pretende vender até 600 linguiças até domingo. “Só com o salário de professor a gente passa fome. Surpreendeu a primeira e a segunda noite, quando vendemos R$ 1,3 mil e acredito que as vendas devem aumentar nos próximos dias”, finaliza.


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