De janeiro até julho o número de queimadas urbanas sofreu acréscimos na Capital acreana
Quem mora em Rio Branco já pode perceber que as queimadas urbanas já começaram, o céu encoberto e o cheiro de fumaça são os principais sinais de que a estiagem está batendo à porta. Mesmo com tantas campanhas de prevenção e conscientização, infelizmente esse crime ambiental continua sendo praticado por aqui.
De acordo com o Major Falcão, do Corpo de Bombeiros do Acre, de janeiro até julho o número de queimadas urbanas sofreu acréscimos na Capital acreana.
Confira os dados abaixo:
Janeiro ————————— 22 focos
Fevereiro ————————- 27 focos
Março —————————– 30 focos
Abril —————————– 63 focos
Maio —————————— 70 focos
Junho —————————– 239 focos
Julho —————————– 182 focos (até o dia 10)
Ainda de acordo com Falcão, devido ao período de inverno amazônico, com muita chuva, as pessoas tendem a queimar menos, por isso esse índice de queimadas aumenta a partir do mês de junho, quando não se tem mais as chuvas e começa o período de estiagem.
“O Corpo de Bombeiros já está com o Plano de Contingência pronto para combater as queimadas, estamos lançando também uma campanha de prevenção e conscientização, orientando a população sobre os malefícios das queimadas e ao mesmo tempo vamos fazer também a parte coercitiva caso seja necessário”.
Segundo Major Falcão, até o dia dez de julho deste ano foram registradas 633 ocorrências de queimadas urbanas só em Rio Branco, e que em relação ao Estado, o número de ocorrências é inferior ao ano de 2005 e 2016, porém superior ao ano de 2010 e 2015.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Aberson Souza, a Semeia trabalha com o Plano Municipal de Enfrentamento as Queimadas Urbanas, pois nele possui o eixo de fiscalização e educação ambiental.
“Neste mês de julho nós já iniciamos com os plantões todos os dias, incluindo o período noturno de combate às queimadas. Em média, diariamente estamos atendendo cerca de 20 a 30 denúncias, principalmente das áreas do Segundo Distrito, tem também as visitas dos educadores socioambientais que fazem orientações nas regionais e bairros com maiores índices”, disse.