Delegados acusam militares de usar estrutura bélica do estado para fins criminosos e pessoais. Comando da PM responde: pegaram pesado

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Acre (Adepol) acusa militares por prática de milícia, improbidade http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa e uso da estrutura bélica estatal para fins pessoais e criminosos. A forte declaração, contida numa nota pública, revela que militares, cujos nomes não foram revelados, invadiram a delegacia do Bujari para “resgatar acusado legalmente preso, num claro incentivo à desordem”.  O acusado em questão é o professor de Matemática “Breu”, que se envolveu numa confusão generalizada com o delegado Pedro Resende, na manhã desta quarta-feira. O professor desferiu um soco no rosto do delegado, que deu ordem de prisão ao docente. O professor, que tem um genro e um cunhado sargentos da PM,  foi duramente castigado na delegacia, sendo transferido ao Pronto Socorro de Rio Branco com hiperemia (sangue no ouvido), costelas fraturadas e dreno no pulmão.


A nota emitida pela Adepol afirma que os militares agrediram fisicamente o delegado, estavam armados e em serviço, o que configura improbidade, e valeram de sua autoridade para destruir provas do flagrante. Segundo a nota, os militares cometeram “fraude processual, numa verdadeira ação de milícia no seu sentido mais torpe”.


O comandante da PM, coronel Júlio César, também por meio de nota de repúdio, diz que a Adepol faz acusações pesadas contra membros da corporação militar, “emitindo juízo de valor sobre profissionais do sistema de segurança sem antes analisar todos os fatos motivadores e consequências advindas desse episódio”.


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