Auto eliminação. O termo é extremamente técnico e foi usado pela Polícia Civil do Acre para conceituar o que, provavelmente, será comprovado: a acadêmica de Ciências Sociais da Ufac, Bruna Borges, de 19 anos, cometeu suicídio. A perícia recolheu o celular que seria de uso pessoal da estudante. Um HD e outros eletro eletrônicos também serão examinados já a partir desta quinta. “O que nos interessa é apurar se houve crime. Obviamente, diremos, no futuro, se mais alguém estava com esta moça quando tudo aconteceu. Por enquanto, ficamos focados na análise criteriosa do material encontrado”, disse o secretário adjunto de Segurança Pública, Josemar Fortes. A polícia não irá divulgar o suposto vídeo, se este for encontrado. Bruna reclamou de um “relacionamento abusivo” e escreveu, em sua página no Facebook, que “ninguém merece ser abusada”.
Instagran
Toda transmissão ao vivo pela rede social Instagran só pode ser vista por seguidores autorizados pelo titular da conta. No total, quase 300 pessoas que viram a tragédia ainda poderão revê-la por um tempo limitado. O vídeo permanece ativo por 24 horas apenas. Após isso, simplesmente some. A reprodução também é impossível, pelo menos na qualidade original.
A reportagem buscou a opinião do web designer Dionísio Neto, um dos mais conceituados no Acre. “A regra geral é essa. Ainda que a conta seja pública, o vídeo de uma transmissão ao vivo desaparece um dia depois”, disse.
Esse vídeo só poderá ser reproduzido mediante filmagem a partir de outro celular.
O quadro depressivo da estudante ficou claro, segundo a opinião da maioria dos internautas.