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Bruno Borges planejou tudo. “Não houve crime e amigos sabem onde ele está”, diz polícia com 99.9% de certeza

O secretário adjunto de Segurança Pública do Acre, Josemar Moreira, disse que as investigações do caso Bruno Borges concluíram para um ato voluntário do estudante em sair de casa. “Nós temos 99.9% de certeza que este rapaz deixou sua residência naquele dia como uma pessoa lúcida, maior de idade, sabendo o que estava fazendo”, disse o subsecretário. “Não houve crime no desaparecimento informado pela família. Há, sim, uma rede de proteção a este rapaz, envolvendo amigos e possivelmente familiares. Todos eles sabem o que está acontecendo”, revelou Josemar. A Polícia Civil não identificou possíveis contatos de amigos e familiares com Bruno Borges, considerado “desaparecido” desde 27 de março do ano passado. Na noite desta quinta-feira, será lançado o primeiro de 14 livros deixados pelo estudante, em evento restrito a amigos e convidados.”Eu tenho a minha opinião pessoal, como muitos têm. Eu te falo como policial. E como policial, por tudo que nós apuramos até aqui, é possível dizer que alguns dos amigos sabem onde este rapaz está”.


A investigação em torno do caso está praticamente encerrada. “É possível que as investigações tomem novos rumos, mas isso depende do surgimento de fatos novos”, declarou o subsecretário. Questionado sobre a participação dos pais do estudante num possível “golpe de marketing”, Josemar foi comedido. “Olha, golpe de marketing é um termo popular bastante falado nas redes sociais. Nós, enquanto policiais, não estamos preocupados com isso. Eu te digo que não houve nenhum ato de violência como motivador desse desaparecimento. A família tinha ciência dos contratos para a venda das obras (livros), mas nem por isso eles (os pais) podem ser considerados suspeitos”, concluiu.


Os contratos, e-mails e mensagens trocadas entre os amigos esclarecem o caso. O desaparecimento de Bruno foi parte de um plano para garantir a divulgação do trabalho dele, segundo também concluiu o delegado responsável pelo caso, Alcino Sousa Júnior. “Para a Polícia Civil, a gente encerra neste segundo momento, que é a comprovação de que não foi um homicídio, pelo menos não está comprovado. Não foi um sequestro, mas que se trata sim de uma vontade própria como já foi falado, onde existe um plano para divulgação das obras”, destacou o delegado


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