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Após fuga em massa, Iapen abre sindicância e reforça segurança em presídio de Cruzeiro do Sul

Dos 16 presos, apenas um foi recapturado desde sábado (22). Iapen diz que vai apurar se houve ajuda de servidores na fuga.

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) informou, nesta terça-feira (25), que abriu uma sindicância e reforçou a segurança no presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, após a fuga de 16 presos no último sábado (22). Rubenir Gomes de Azevedo, de 29 anos, um dos foragidos, foi o único recapturado ainda na madrugada de domingo (23).


A fuga ocorreu após os detentos fazerem um buraco na laje e saírem pelo telhado. A câmera de vigilância capturou o momento em que os 16 presos saíam da unidade. Em nota, o Iapen informou que fez reparos nas celas danificadas e os presos foram remanejados para os dois pavilhões que passaram por reforma após motim no dia 6 de junho.


As buscas pelos demais foragidos continuam com as forças de segurança que estão desenvolvendo ações específicas com rondas na cidade, informou o Iapen. “A segurança na unidade prisional Manoel Neri da Silva também recebeu um reforço para garantir a segurança dos que ali trabalham e dos próprios reeducando”, completa.


Além disso, a sindicância, segundo o Iapen, seria para apurar os fatos da fuga e também apurar se algum servidor da unidade teria facilitado a ação. “Caso seja identificado um profissional da instituição envolvido, o mesmo receberá sanções http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativas”, finaliza a nota.


Fuga

Dezesseis detentos fugiram do presídio de Cruzeiro do Sul no sábado e, até esta segunda, somente um deles foi recapturado, segundo a Segurança Pública. Eles fizeram um buraco na laje e saíram pelo telhado por volta da 1h30 sem que os agentes penitenciários percebessem. A penitenciária não possui muro de proteção.


Presídio Manoel Neri

No dia 6 de junho, os presos iniciaram um motim e tentaram invadir um pavilhão. Com isso, os pavilhões B e E ficaram destruídos e 561 presos, que eram divididos em 4 pavilhões, passaram a ocupar apenas dois.


No dia 19 de junho, a http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informou que um muro deveria ser construído na área do banho de sol para dividir as facções rivais dentro do presídio. Além disso, o Iapen havia estipulado 30 dias para consertar os pavilhões, mas a reparação ainda não foi feita.


A situação se tornou mais grave no dia 6 de julho, quando 32 pessoas que foram pegas na operação que ocorreu no bairro Lagoa no início do mês permaneceram presas preventivamente e foram encaminhados para o presídio. Na época, apenas uma mulher que estava grávida teve a liberdade concedida.


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