Após atentados, Gemil Junior traça estratégias para resolver insegurança nos hospitais

Preocupado com os atentados ocorridos nos hospitais do estado, o secretário Gemil Júnior convocou todos os gestores de unidades de saúde para discutir e traçar estratégias que resolvam o problema. O encontrou se estendeu por várias horas e ocorreu na sala de reuniões da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), no Centro de Rio Branco.


Como informou a secretaria, somente com a vigilância patrimonial armada em 37 unidades de saúde, a Sesacre gasta quase R$ 800 mil mensalmente, o que equivale a R$ 9 milhões ao ano. Um investimento que, na opinião dele, precisa valer a pena e, portanto, todas as formas de aumentar a segurança nas unidades precisam ser pensadas.


“Nós temos uma preocupação muito grande com os pacientes, mas também temos milhares de funcionários que doam suas vidas, para salvar outras vidas. Não podemos permitir que nenhuma deles fiquem sem segurança, correndo risco. A gente se reuniu para pensar e decidir a melhor forma de resolver essa situação”, comentou o secretário.


Além da vigilância patrimonial, a Sesacre está implantando um projeto piloto na Maternidade Bárbara Heliodora, colocando na entrada do hospital um detector de metais, o que evitará, por exemplo, que visitantes adentrem o hospital com facas ou armas de fogo. É um investimento caro para manter a segurança dos usuários da unidade.


“Ficamos felizes. Quanto mais sensação de segurança tivermos, mais nossos profissionais vão trabalhar de forma tranquila e poder cumprir com a nossa missão que é oferecer um atendimento de qualidade as mulheres e crianças que atendemos”, explica Cerlene Gonçalves, diretora da maternidade.


Outro encaminhamento decidido na reunião é a proposta de criação de uma sala de situação envolvendo, além de representantes da Sesacre, outros setores do governo como as Secretarias de Segurança (Sesp) e da Gestão Administrativa (SGA) para discutir estratégias de reforço na segurança das unidades de saúde.


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