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Amapá registrou 3 mil roubos em 2016; polícia alerta para o risco de latrocínio

Entre junho e julho de 2017, três casos de roubo seguido de morte repercutiram na capital. Delegacia orienta vítimas a não reagirem.

No intervalo de um mês – entre 16 de junho e 16 de julho – pelo menos três latrocínios, que é o roubo seguido de morte, foram registrados e causaram grande repercussão em Macapá. A incidência alertou a Polícia Civil, que ao longo de 2016 registrou mais de 3 mil assaltos na capital.


A maior parte dos casos foi investigada pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), que prevê aumento nas ocorrências para 2017. Além do risco de perda dos bens materiais, a polícia alerta para o risco de se reagir ao assalto, fator que pode levar ao latrocínio.


“Num crime de latrocinio a morte não é por acidente, a morte sempre é muito cruel e o discurso deles [assassinos] é um só: que a vítima reagiu, e que ele teve que tomar esse determinado tipo de atitude. Normalmente o discurso é sempre esse”, frisou Celso Pacheco, delegado titular da DCCP.


Publicitário morto aos 28 anos

Entre os casos que causaram comoção, o mais recente foi do publicitário Andrey Smith, de 28 anos, assassinado a facadas na noite de domingo (16) próximo a escola Guanabara, no Centro. A polícia informou que o jovem foi perseguido pelo suspeito que queria o celular da vítima.


Em depoimento, dois amigos de Andrey que estavam com ele no momento do crime relataram que ele não reagiu ao assalto, mas teria feito um movimento brusco que teria dado a impressão ao infrator, que foi preso horas depois e negou a autoria.


“Nós pedimos as vítimas, dentro da sua possibilidade, para não reagir. Porque um ataque num crime de roubo é sempre complicado manter a calma, manter a serenidade, mas dentro da possibilidade, não faça nenhum movimento brusco e que possa assustar o criminoso”, completou Pacheco.


Latrocínio contra tabelião

No mês de junho ocorreram outras duas mortes por latrocínio. Na madrugada do dia 25 o tabelião Manoel Queiroz, conhecido como Manoelzinho, teve a casa onde morava sozinho invadida por quatro homens com facas e terçados, que o mataram e levaram cerca de R$ 1 mil em dinheiro.


O fato aconteceu no Arquipélago do Bailique, distrito a 180 quilômetros da capital. Após investigação da Delegacia de Polícia do Interior (DPI) quatro homens foram presos e um deles confessou a autoria do crime relatando que a intenção era roubar o tabelião.


Morte de dançarina de quadrilha

A dançarina de um grupo junino Carla Renata Souza Santos, de 17 anos, foi morta com golpes de faca durante um assalto no dia 16 de junho, no bairro Jesus de Nazaré, Zona Central.


O caso ocorreu por volta das 23h, informou a PM, quando os suspeitos de moto se aproximaram de Carla e roubaram um celular. Após a vítima entregar o objeto, ela tentou segurar a moto, e um dos suspeitos teria desferido os golpes de arma branca na região do peito.


“Não quero gerar nenhum tipo de expectativa na sociedade e na família dela, mas posso dizer que estamos bem avançados na investigação, estou aguardando algumas medidas judiciais que entrei para que a gente avance e solucione”, contou o titular da DCCP.


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