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Agente penitenciário alega favorecimento e perseguição por parte da direção no presídio de Tarauacá

Presídio abriga 383 presos e funciona com equipes compostas por seis agentes.

Um agente penitenciário que pediu para não ser identificado enviou um e-mail à ContilNet no qual denuncia favorecimentos e perseguições perpetrados pela direção do presídio Moacir Prado, no município de Tarauacá, distante 409 quilômetros de Rio Branco. Figuram entres as principais denúncias, o baixo efetivo de agentes, a restrição ao banco de horas e perseguições por causa de vínculos políticos. O presídio abriga 383 detentos e funciona com equipes compostas por seis agentes.


O coordenador de segurança da unidade, Erivan Ximenes, disse que o aumento ou diminuição do banco de horas é uma decisão da direção-geral, em Rio Branco, e da própria direção do presídio no município. “Sou responsável apenas pela segurança da unidade”, disse ele, afirmando que todos os procedimentos são feitos estão dentro do regulamento. “Quantos às perseguições políticas eu as desconheço”, acrescentou.


Ximenes disse também que a falta de efeito e as más condições de trabalho são em todos os presídios do país. “O problema carcerário é em escala nacional, da mesma forma, prosseguiu ele, os problemas referentes ao trabalho do agente. Eu sou um agente penitenciário e só viajo por causa do baixo efeito”, disse o coordenador, afirmando que seus deslocamentos para fora do munícipio são autorizados pela direção.

O diretor do presídio, Edir de Moura Oliveira, também admite a falta de efeito e as más condições de trabalho. No entanto, rebate as acusações de perseguição e favorecimento, assegurando que “são questões pessoais” de um servidor que faz uso de remédio controlado. “Agimos dentro da legalidade. Tudo aqui é registrado em relatórios e os nossos deslocamentos são monitorados por GPS”, explicou o diretor.


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