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Acre registra 71 casos de hepatites no 1° semestre deste ano, aponta Saúde

Durante Julho Amarelo, mês alusivo à doença, Sesacre distribui excedente de 20 mil testes aos municípios acreanos.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) apontam que o Acre contabiliza 71 casos diagnosticados de hepatites – B; B+D; e C – entre os meses de janeiro e junho deste ano. No Julho Amarelo, mês destinado a alertar sobre as doenças virais, o estado disponibiliza 20 mil testes para as hepatites B e C.


A hepatite B, de acordo com o levantamento, é o mais recorrente no primeiro semestre, totalizando 56 diagnósticos. Em seguida, aparece a hepatite C com 14 casos confirmados. Além desses, houve o registro de um caso de hepatite B+D.


A campanha deste ano traz o tema “Sem perceber, você pode ter” e orienta à realização do teste. Anualmente, conforme Área Técnica de DST/Aids e Hepatites Virais, o Saúde estadual recebe 412 mil testes, que são distribuídos mensalmente às 22 cidades acreanas.


O representante do setor, Nelson Guedes, explica que, na campanha deste ano, a Sesacre deve acompanhar as atividades realizadas pela iniciativa privada e municípios, em escolas e praças. Uma ação no final do mês está prevista para os servidores do órgão.


“Eles [da iniciativa privada] fazem atividades nas empresas e nós do estado estamos entrando com insumos. Além disso, uma semana no final do mês – do dia 24 a 28 – vamos fazer testes em todos os funcionários da Secretaria de Saúde”, acrescenta.


Anos anteriores

Em 2016, a Sesacre registrou uma diminuição de 6,3% nos casos de hepatites virais B, B+D e C em relação ao período anterior. No ano passado, foram registrados 518 casos contra 553 durante os 12 meses de 2015.


Apesar da redução, o levantamento mostrou que os diagnósticos de hepatite B passaram de 344 em 2015 para 364 em 2016 – um aumento percentual de aproximadamente 6%.


Por outro lado, houve uma diminuição expressiva – quase 31% – nos casos de hepatite C. Em 2015, a Sesacre contabilizou 179 diagnósticos e, em 2016, esse número caiu para 124. A hepatite B+C se manteve sem alteração, com 30 registros nos dois anos.


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