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Acre registra 211 focos de calor e supera ano mais quente do planeta, afirma IMC

Dados foram contabilizados de 1° de janeiro até a quinta-feira (20). Números superam os registros do mesmo período dos anos de 2005, 2010 e 2015, o mais quente do planeta.

Dados do Instituto de Mudanças Climáticas do Acre (IMC-AC) apontaram que o estado contabiliza 211 focos de calor entre 1° janeiro e a quinta-feira (20). O número é superior ao do mesmo período dos anos de 2005, 2010 e 2015, considerado o ano mais quente do planeta, segundo o órgão.


Os números constam em um relatório elaborado pela Unidade de Monitoramento Hidrometeorológico, que comparou a situação dos nove estados da Amazônia Legal. Conforme o IMC, o Acre ficou em 8º lugar no ranking.


O Mato Grosso ficou no topo da lista, com 6.787 focos. Tocatins e o Pará aparecem em seguida com 3.545 e 2.904 focos de calor, respectivamente. “O que acontece na Amazônia Legal, em termos de clima, afeta o Acre. Então, é muito importante que a gente saiba se os outros estados estão passando por um processo similar”, disse Vera Reis, diretora técnica do IMC.


O relatório mostrou ainda que o índice de queimadas para os próximos três dias é considerado crítico, uma vez que, com o fim da friagem, as temperaturas tendem a ficar elevadas, a umidade relativa do ar cai e os ventos também aumentam.


Os focos em áreas rurais, de acordo com o IMC, foram identificados sobretudo nas cidades de Rio Branco, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Brasileia. Aqueles em áreas urbanas estão concentrados principalmente na capital acreana.


“Nas próximas três semanas, vamos ter uma situação de criticidade no estado em termos de risco. Então, todo cuidado a ser tomado é importante. A queimada urbana não fica camuflada, porque já existem satélites que permitem saber quem está queimando e é fácil saber o proprietário para ser fiscalizado e autuado”, acrescenta Vera.


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