Abrinq diz que estado registrou apenas dez mortes maternas em 2015. Relatório foi divulgado por fundação nesta terça-feira (25).
O Acre é o estado com o menor número de óbitos maternos, registrando um total de dez mortes de mães no ano de 2015. O dado faz parte do relatório “A Criança e o Adolescente nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)” divulgado pela Fundação Abrinq nesta terça-feira (25).
Conforme o relatório, o Acre está a frente do Distrito Federal (16), Rondônia (14), Amapá (13) e Roraima (11). A Abrinq aponta que em toda a região Norte foram registradas 208 mortes no período levado em consideração para o estudo.
O relatório da Abrinq mostra ainda que taxa de mortalidade materna no Brasil, calculada com base em cada 100 mil nascidos vivos, atingiu 54,9% no ano de 2015. As regiões Sudeste (49,8%) e Sul (40,8%) foram as únicas a apresentarem taxas mais baixas do que a nacional para o ano de 2015.
Essa taxa, segundo o estudo, se mostra preocupante em regiões como Norte (65,1%) e Nordeste (64,7%) e Centro-Oeste (56,3%) que compartilham uma média de 62 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos.
Morte de recém-nascidos
Em 2016, 26 bebês morreram na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, no período de 26 meses, segundo o Sistema de Assistência da Mulher e da Criança (SASMC). Nos três primeiros meses de 2016 foram registrados 709 partos normais e 796 cesáreas, um total de 1.505 nascimentos.
O número foi de mortes foi 42% menor que o registrado no mesmo período de 2015, quando 45 bebês morreram na unidade, 20 em janeiro, nove em fevereiro, sete em março e nove em abril. Em 2016, foram registrados oito óbitos em janeiro, seis em fevereiro, três em março e nove em abril.
O SASMC disse ainda a maioria das mortes ocorrem no primeiro mês da gestação ou no momento do parto. Além disso, 50% dos óbitos foram de crianças menos de 1 kg, o que na maioria das vezes inviabiliza a manutenção da vida.
