Uma criança de cinco anos morreu e cerca de 30 pessoas ficaram feridas. Acidente ocorreu na madrugada desta sexta-feira (2) no Km 1028 da BR-364, no distrito de Extrema, em Rondônia.
Algumas das cerca de 30 vítimas do acidente envolvendo um ônibus que tombou na madrugada desta sexta-feira (2) no Km 1028 da BR-364, no distrito de Extrema, em Rondônia, chegaram na Rodoviária de Rio Branco. Uma das vítimas relatou em entrevista ao jornal Acre TV desta sexta que o motorista do ônibus “vinha muito rápido” no momento do acidente. As vítimas foram encaminhadas para o pronto-socorro da capital.
“Nós íamos e o ônibus tombou. O pessoal passando por cima da gente e um me puxou, e puxou também minha mãe e minha tia. Estou todo machucado e morreu até um meninozinho. Só lembro que ele [motorista] disse que passou um animal, mas ninguém viu isso não. Ele vinha muito rápido”, relatou o passageiro.
Ainda muito abalada e com escoriações no rosto, outra passageira que chegou na rodoviária relatou que estava dormindo quando o ônibus saiu da estrada. Ela contou que quando acordou, o veículo já estava descendo o barranco.
“Quando acordei, o ônibus já estava desabando, estava descendo o barranco e virou. Eu levantei e meu rosto ficou completamente coberto de sangue, mas, graças a Deus, estou bem. Fiquei muito triste porque houve óbito e muita gente teve perna quebrada, braço quebrado, muito triste. Foi muito triste. Nunca pensei na minha vida que passaria por uma coisa dessas”, disse a mulher.
Uma das vítimas que chegou na van da empresa Eucatur, responsável pelo ônibus envolvido no acidente, teve o braço quebrado. “Não lembro de nada, só escutei o estalo. Não vi mais nada. Quebrei meu braço, estou com uma dor horrível”, limitou-se a dizer.
O gerente regional da Eucatur, Célio Peixoto, afirmou que esses passageiros foram os que tiveram alta médica primeiro no hospital do distrito de Extrema. Segundo ele, a família da vítima fatal, uma criança de cinco anos, também está sendo levada para Rio Branco, assim como outros passageiros que foram liberados do hospital.
Colaborou Lidson Almeida, da Rede Amazônica Acre.
Fonte: G1