O segurança Acivaldo Nunes Maia, baleado dentro do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) na manhã desta quarta-feira (14), tinha sido ameaçado de morte dias antes durante o seu plantão. A informação foi repassada pelo presidente do Sindicato dos Vigilantes, Nonato Santos, e confirmada pelo delegado que cuida do caso, Rêmulo Diniz.
“Ele tinha barrado um homem, que saiu o ameaçando de morte”, informou Santos. Apesar de a versão ter sido confirmada por testemunhas, o delegado ressalta que todas as informações são preliminares e que nenhuma hipótese é descartada pela polícia.
“Nós ouvimos algumas testemunhas. As informações ainda são preliminares, mas vamos verificar, não só essa informação, como todas as outras. Até funcionários que trabalhavam com ele na segurança disseram que teve esse caso. Mas, não descartamos e nem atribuímos isso à motivação”, explica Diniz.
O delegado disse ainda que está sendo feito um levantamento de informações e que a motocicleta usada já foi identificada. “Era uma moto roubada. Estamos ouvindo as testemunhas para tentar identificar as pessoas que foram apresentadas e logo vamos ter resultados bons”, explica.
A bala atingiu o tórax e desceu para o abdômen de Maia. A Saúde informou ainda pela manhã desta quarta que a vítima é agente socieducativo e trabalha como vigilante no local.
“O tiro não atingiu partes cardíacas e órgãos maiores. Uma equipe rapidamente atendeu ele, todos os cirurgiões foram acionados e ele já foi operado. Ele é conhecido no Huerb, é parceiro nosso. Já reparamos os danos que o projétil causou”, afirmou o diretor do Huerb, Fabrício Lemos.
Lemos disse ainda que o bandido foi abordado por uma funcionária do hospital quando entrou na unidade e pediu que ela saísse da frente. “Ele entrou sem capacete, chegou na porta e pediu para a moça do acolhimento sair da frente. Ela o abordou porque não pode entrar na unidade fora do horário de visita. Ele, então, sacou a arma e deu um único disparo no vigilante”, acrescentou.
A reportagem tentou, mas não conseguiu falar com um familiar do agente até a publicação desta matéria. Com informações Tácita Muniz
