Primeira fase da campanha iniciou no dia 1º de maio e terminaria nesta quarta-feira (31). Foi vacinado 60% do rebanho do estado, segundo Idaf.
Sem conseguir atingir a meta de vacinação contra a febre aftosa no estado, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) conseguiu autorização para prorrogar a primeira fase da campanha que iniciou no dia 1º de maio e terminaria nesta quarta-feira (31). Com a ampliação do prazo, os produtores têm até o dia 10 de junho para vacinar os bovinos e bubalinos.
O Idaf havia solicitado junto ao Ministério da Agricultura a ampliação do prazo, segundo informou o diretor-presidente do órgão, Ronaldo Queiroz, nesta terça (30). De acordo com Queiroz, até o momento, foi vacinado 60% do rebanho do estado.
Mesmo com a prorrogação para vacinar o rebanho, a data para os produtores procurarem uma unidade do Idaf e fazerem a declação de vacinação continua até o dia 15 de junho, segundo Queiroz.
A vacinação protege os animais contra a doença e garante que o estado permaneça como área livre de febre aftosa, como é reconhecido desde 2005. Em todo estado, cerca de 1,8 milhão de bovinos e bubalinos devem ser vacinados, conforme o Idaf.
O diretor-presidente afirmou ainda que o principal motivo para não ter conseguido cumprir a meta da campanha dentro do prazo foram as chuvas que atingiram o estado nos últimos dias. Segundo ele, o produtor acabou não conseguindo reunir o rebanho, já que o pasto ficou encharcado.
“Os produtores relataram que poderiam ter comprado a vacina e declaro que imunizou o gado, mas não é isso que eles querem. Eles querem vacinar os animais, mas justificaram que tiveram dificuldades devidos às chuvas. Se der mais dois dias de estiagem, como tivemos agora. Acredito que a gente consiga bater essa meta dentro desse novo prazo”, afirmou Queiroz.
Nos municípios considerados de fronteira: Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Senador Guiomard, Plácido de Castro e Acrelândia, a vacinação deve ser feita em todos os animais, segundo o Idaf. Já nas outras cidades do estado, serão imunizados os bovinos e bubalinos de zero a 24 meses de vida.
O produtor que não vacinar ou não declarar a vacinação junto ao Idaf ficará impedido, por exemplo, de tirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), de se cadastrar em programas do governo e ainda deverá pagar multa no valor de R$ 5 por cada animal não vacinado.
G1