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Rejeitado pela Educação, Zen mira o governo com discurso evasivo sobre setor produtivo

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Daniel Zen (PT), registrou durante sessão desta terça-feira (20) as agendas cumpridas por ele durante o final de semana. O parlamentar destacou os investimentos que o governo tem feito no setor produtivo do Estado. Porém, o anúncio ficou nisso, frustrando a platéia que esperava detalhes dos tais recursos supostamente destinados para a geração de emprego e renda no Juruá.


O Acre virtual

Zen disse ter visitado os municípios de Rodrigues Alves, Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, e também destacou investimentos realizados no setor agrícola. Mais uma vez, o deputado deixou de esmiuçar detalhar o que viu, limitando-se a ressaltar “esse tipo de ação” como “importante para que o governo amplie a base econômica e de arrecadação, fortalecendo vários outros setores em todo o Estado”.


Educação não esquece

“Certamente isso irá trazer resultados não somente para essas famílias”, disse. O deputado amarga rejeição homérica entre professores e funcionários de escola, por não ter honrado a promessa de representar a categoria, sobretudo na intermediação prática do reajuste salarial na maior greve da história, ocorrida em 2015. Zen é visto, sobretudo pelo Sindicato da Educação, o Sinteac, como um parlamentar muito ausente da principal pauta de reivindicação no momento de maior tensão da greve: a luta em vão contra o corte de ponto.


BR – 364

Sobre os constantes debates a respeito das obras na BR-364, o parlamentar afirmou que está concluindo um levantamento de dados onde apresenta todas as obras realizadas pelo governo petista na via. Disse ainda que se não houver manutenção durante todo o ano na estrada ela corre sério risco de ser fechada. A fala do deputado arrancou risos discretos de alguns visitantes.


“Tenho um material muito importante que irei concluir.Ele dá conta de todas as etapas e trechos, tudo que foi feito na estrada. É um valor divergente do que se tem dito aqui de forma exaustiva e que contemplou, inclusive, pontes em Rio Branco. O valor do quilômetro foi de cerca de R$ 2,5 milhões, algumas estradas são bem mais caras que isso. O que quero dizer é que precisamos fazer um debate tranquilo em relação a isso, sem alardes e mentiras. Outra coisa que precisamos deixar clara é que a BR fica em solo amazônico, portanto necessita de manutenção o ano inteiro”, afirmou.


Fonte:AC Jornal


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