Indicadores de diferentes instituições sugerem que o País assumiu trajetória de recuperação. Dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), do Banco Central, da Serasa Experian e do Itaú Unibanco mostram que abril foi um mês positivo para a economia, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). As informações são do Portal Brasil.
O mais recente desses estudos, divulgado pela FGV nesta segunda-feira (19), registrou crescimento de 0,42% na comparação entre março e abril. Pelos cálculos da fundação, o PIB acumulado em 2017, até o mês de abril, alcançou R$ 2,12 trilhões.
Já os indicadores do Banco Central e da Serasa Experian, que tentam prever o comportamento da economia, ficaram em níveis próximos, mas abaixo do resultado encontrado pela FGV: a primeira instituição projeta que o PIB de abril tenha ficado em 0,28%; já a segunda, em 0,20%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o segundo trimestre deste ano abriu com a atividade econômica em alta, na esteira do bom desempenho do primeiro trimestre, impulsionada pela tendência de queda da inflação e das taxas de juros, bem como do ligeiro aumento do grau de confiança tanto dos consumidores quanto das empresas.
Indústria e serviços
Os economistas projetam que os setores que mais colaboraram para o resultado do mês foram indústria, com contribuição de 0,8% para o resultado final; e serviços, com 0,3%. Outros componentes do PIB também tiveram influência. A lista segue com consumo das famílias (+0,3%), investimentos (+0,9%), exportações (+1,3%) e importações (+1,2%).
O Itaú Unibanco, que também tem um cálculo para o PIB mensal, ficou entre os mais pessimistas. Para a instituição, o PIB de abril cresceu 0,1% frente a março. Os dados de todas essas instituições são considerados tentativas de prever o comportamento do Produto Interno Bruto.
Ainda que esses números sejam indicadores importantes para entender a evolução da economia do País, apenas os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são considerados como resultados oficiais. Eles são apresentados a cada três meses e a próxima divulgação está prevista para 1 de setembro, quando saem os resultados referentes ao segundo trimestre de 2017.