Depois de sete horas de debates sem muitos avanços nos últimos dois dias, os sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devem finalmente começar, nesta quinta-feira (8), a análise do mérito do pedido para cassar a chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer.
De hoje até sábado, o julgamento no TSE terá mais nove sessões. Essa é a primeira vez que a corte eleitoral julga uma chapa presidencial e a decisão dos magistrados poderá mudar os rumos da crise política – caso optem pela cassação do presidente Michel Temer.
ACOMPANHE AO VIVO O 3º DIA DE JULGAMENTO DA CHAPA DILMA-TEMER
8h – Como será a sessão de hoje
A sessão de hoje deve começar, novamente, com a leitura do voto do relator Herman Benjamin. A expectativa é de que, junto com os outros membros do colegiado, ele volte a discutir a validade dos depoimentos da Odebrecht e do casal João Santana e Mônica Moura para o julgamento.
Encerrada essa etapa, ele deve proferir seu voto sobre a cassação.
Depois dele, os outros ministros votam segundo a seguinte ordem:
Napoleão Nunes Maia
Admar Gonzaga
Tarcisio Vieira
Luiz Fux, vice-presidente do TSE
Rosa Weber
Gilmar Mendes, o presidente da Corte Eleitoral
7h30 – A agenda de sessões para julgar a chapa
Nesta terça, o presidente do TSE, Gilmar Mendes, convocou mais sessões extraordinárias para julgar o caso. Com isso, a agenda do julgamento fica da seguinte forma:
Quinta-feira (8): três sessões. Das 9h às 12h; das 14h às 18h e a partir das 19h;
Sexta-feira (9): três sessões. Das 9h às 12h; das 14h às 18h e a partir das 19h;
Sábado (10): três sessões. Das 9h às 12h; das 14h às 18h e a partir das 19h.
7h – O que será julgado hoje
Ficou para esta quinta-feira o desfecho do principal debate antes do início da votação sobre a cassação da chapa que elegeu Dilma e Temer em 2014.
A partir das 9h, os ministros do TSE decidem se os depoimentos de Marcelo Odebrecht, João Santana e Mônica Moura deveriam ser excluídos do processo
Ontem, o ministro Herman Benjamin, que é relator do caso, já afirmou que é contra essa proposta. Para isso, lembrou uma série de posicionamentos feitas por seus colegas de tribuna em casos semelhantes.