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Médica que negou atendimento a bebê chora em depoimento

Em depoimento de quatro horas, nesta segunda-feira (12), a médica Haydee Marques da Silva, de 66 anos, “chorou, mas saiu com a mesma frieza com a qual entrou”. As palavras são de Gilson Moreira, advogado da família do Breno Rodrigues Duarte da Silva, de 1 ano e 6 meses, que faleceu na última quarta-feira (7), após ter tido atendimento negado por Dra Haydee. A clínica geral e anestesista foi ouvida na 16ª DP (Barra da Tijuca), no Rio de Janeiro, das 11h às 15h30.


Após se declarar arrependida, a médica voltou a defender-se dizendo que não atendeu Breno por não ser pediatra. Pais da criança, Felipe Duarte e Rhuana Lopes Rodrigues também prestaram depoimento nesta tarde. Inicialmente investigada por homicídio culposo (sem intenção de matar), Haydee Marques da Silva poderá responder por crime doloso.


“Existe a possibilidade de uma mudança na classificação para dolo eventual. A autoridade policial está reunindo provas e materialidade para que se possa configurar a intenção, o crime doloso. Embora a tipificação original tenha sido de homicídio culposo, tudo o que está sendo juntado está indo por um caminho de dolo”, detalhou o advogado ao Extra.


A previsão é que o inquérito seja concluído ainda nesta semana, quando seguirá para o Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro. “Essa senhora não pode continuar exercendo a profissão porque não tem competência, não tem maturidade e equilíbrio emocional”, concluiu Gilson Moreira.


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