A tentativa de homicídio contra Vigilante Anderson Ribeiro da Silva, de 40 anos, aconteceu no final da tarde desta quinta-feira (22), dentro da Unidade de Pronto Atendimento – UPA da Cidade do Povo, um dos bairros mais distantes do centro de Rio Branco.
A cerca de uma semana, outro vigilante foi baleado dentro do Pronto Socorro de Rio Branco por criminosos e na tarde desta quinta-feira, foi diferente.
De acordo com vários pacientes que aguardavam atendimento e testemunharam toda ação criminosa, um bando chegou na unidade de saúde e foi direto ao encontro do vigilante afirmando que queriam atendimento naquele exato momento. Um dos bandidos aproveitou a distração do vigilante que se viu cercado pelos criminosos e tomou a arma do profissional de segurança e começou a efetuar disparos contra o vigilante na tentativa de neutraliza-lo e impedir que ele tentasse reaver a arma.
No tiroteio o vigilante foi atingido duas vezes com tiros efetuados por um dos criminosos utilizando a arma da vítima.
Anderson foi atingido no braço direito e cocha direita. Desesperados pacientes e funcionários iniciaram um corre- corre tentando se proteger dos tiros e quando não mais ouviram disparos saíram para ver o que tinha acontecido quando encontraram o vigilante ferido caído sangrando no chão da UPA.
O SAMU foi acionado e enviou a URA – Unidade de Resgate Avançado que conduziu a vítima ao Pronto Socorro de Rio Branco.
Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Acre Nonato Souza, após o ocorrido no Pronto Socorro ele pessoalmente realizou uma fiscalização em todas as unidades de saúde, para avaliar as condições de trabalho dos vigilantes.
Nonato Souza, afirmou quer quanto a equipamentos de segurança, como arma, colete e outros estava tudo dentro dos patrões, as única falha apontada por ele foi a quantidade de profissionais insuficiente para manter a segurança no local e proteger a própria vida.
“Todos sabem que os criminosos querem as nossas armas, essa situação está acontecendo em todos os postos de segurança, para isso, se for necessário matar eles matam”, afirmou um vigilante que pediu para não ser identificado.