Mesmo com uma criação de uma delegacia especializada em crimes contra a vida recentemente inaugurada, os delegados que naquela especializada prestam serviços já estão sobrecarregados com tantos casos de crimes contra a vida para investigar, diligências para fazer, testemunhas para ouvir e aguardando as respostas dos pedidos de prisão solicitados a Justiça, daqueles poucos casos que conseguiram chegar a um ou mais autores, pois a maioria ainda se encontra em fase de investigação sem uma “luz” no fim do túnel.
E para aumentar esse números de casos na noite desta quinta-feira (29), um homem identificado pelo nome de Wuesli Douglas Fontenele de Sousa, de 38 anos, foi alvejado com quatro tiros efetuados por dois homens que chegaram e fugiram a pé do local do crime.
De acordo com informações de testemunhas Douglas conversa com um grupo de amigos em frente um bar no Conjunto Esperança, quando os dois desconhecidos pelas testemunhas se aproximaram a pé e quando já estavam bem próximo do alvo começaram a atirar.
“Neste momento ficou somente a vítima no chão e os criminosos, porque as pessoas que estavam dentro e fora do bar saíram correndo com medo de serem mortas” contou uma testemunha.
A vítima foi atingida no braço e região do tórax, uma equipe da Unidade de Resgate Avançado – URA do SAMU socorreu a vítima que foi levada ao Pronto Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado grave.
Policiais militares do 4° Batalhão estiveram no local em busca de informações para tentar chegar aos autores do crime, mas tiveram dificuldades em obtê-las, por que na região impera a “lei” do silêncio, imposta pela criminalidade.