Além de Rio Branco, protestos ocorrem em vários lugares do Brasil, em pelo menos 22 estados e o Distrito Federal.
Trabalhadores e centrais sindicais estão reunidos, na manhã desta sexta-feira (30), em frente ao Palácio Rio Branco, no Centro da capital acreana, em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo de Michel Temer.
A mobilização dos manifestantes iniciou às 8h e ao menos 500 pessoas participam, de acordo com a organização. A Polícia Militar não acompanha o ato e, por isso, não há estimativa. Além de Rio Branco, ocorrem protestos em vários lugares do Brasil, em pelo menos 22 estados e o Distrito Federal.
Mais de dez sindicatos, entre o dos Transportes, Bancos, Escolas, Eletrobras e Saúde participam do ato, segundo Rosana Nascimento, presidente da Central Única de Trabalhadores no Acre (CUT).
“Todas as centrais se reuniram e fizemos o debate da paralisação. A maioria dos sindicatos foi para a reunião. Estamos aguardando os servidores, todas as escolas foram mobilizadas e estamos aguardando os servidores para o movimento. A representatividade tem sido pouca. Não estamos com expectativa de fazer movimento com 4 mil pessoas, mas o dia de hoje vai ser representativo”, disse.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Acre (Seeb-Ac), Edimar Batistela, disse que servidores de todas as categorias, públicas e privadas, foram convocados. “Essa é uma greve geral aderida por todas as centrais sindicais. A gente entende que é um momento de luta, não podemos aceitar essas arbitrariedades que estão acontecendo com a retirada de direitos, Reforma Trabalhista, Previdenciária e esse desmando que está acontecendo no país”, falou.
Batistela falou ainda sobre o presidente está sendo investigado. “Ninguém faz nada para colocar esse país nos eixos. Estamos mobilizados para uma greve geral de todas as categorias buscando barrar essas mudanças, que têm retirada de direitos. A gente sabe da dificuldade devido à pressão em cima desses servidores. O objetivo é mobilizar as categorias, a mobilização é até meio-dia e a greve geral é de 24h”, acrescentou.