Dono da Acre Publicidade, esposa e outras quatra pessoas da mesma família foram presos no dia 19. Sessão que iria julgar habeas corpus foi transferida para terça-feira (4).
O advogado Wellington Silva informou, nesta quinta-feira (29), que pediu a prisão domiciliar da mulher do empresário Acrevenos Espíndola. Ele, a mulher e mais quatro pessoas da família foram presos no dia 19 de junho apontados, pelo Ministério Público Acre (MP-AC), de estarem envolvidos em um esquema de fraude de licitações que pode chegar a R$ 10 milhões.
Além do empresário, foram presos a esposa, o primo e tio dela, um funcionário e o diretor do empreendimento durante a Operação Cartas Marcadas. Todos estão preso no complexo Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco. Segundo Silva, o pedido da prisão domiciliar da mulher foi anexado ao processo ainda na semana passada, junto com o pedido de revogação da prisão.
O pedido de habeas corpus iria ser votado na sessão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça nesta quinta (29), porém, foi adiada para terça-feira (4). A defesa disse ainda que o MP-AC deu parecer favorável à prisão domiciliar. “Esse parecer foi anexado e no julgamento de terça (4) os desembargadores vão analisar o meu pedido e o parecer do MP e provavelmente devem acatar”, diz o advogado.
O pedido para revogar a prisão preventiva de todos os envolvido também deve ser analisado nesta sexta-feira (30) pelo juiz que decretou a prisão. “Pode ser que na sexta, o juiz decrete a liberdade deles”, completa.
Silva diz ainda que vai reforçar o pedido de soltura dos investigados, pois o MP-AC já ofereceu a denúncia e a parte de levantamento das provas já foi finalizado. “Toda a fase de investigação já foi concluída, então, não tem mais provas a serem produzidas na fase. Então, um dos fundamentos, que é a necessidade de prisão para a investigação, cai por terra”, finaliza.
